VAI OU NÃO?

Saída de Rony para o Catar pode melar; Remo torce para sair a venda

Saiba mais sobre a possível saída do atacante Rony do Palmeiras e os obstáculos burocráticos que estão adiando a transferência.

Saiba mais sobre a possível saída do atacante Rony do Palmeiras e os obstáculos burocráticos que estão adiando a transferência.
Saiba mais sobre a possível saída do atacante Rony do Palmeiras e os obstáculos burocráticos que estão adiando a transferência.

A saída do atacante Rony, do Palmeiras, pode ser adiada devido a questões burocráticas. Apesar de já ter um acordo verbal com o Al Rayyan, o jogador ainda não recebeu a liberação para viajar ao Catar, onde passará por exames médicos antes de assinar contrato com o novo clube.

As inscrições para o Campeonato Catariano se encerram nesta sexta-feira, 31, e Rony tem menos de 48 horas para chegar ao país e resolver as pendências antes de ser oficializado. A informação foi divulgada inicialmente pela jornalista Joana de Assis.

A negociação com clubes brasileiros, como o Fluminense, esbarrou na tentativa de Rony de manter os vencimentos que recebe atualmente no Palmeiras. O Fluminense fez uma proposta, mas acabou desistindo da negociação após não receber retorno do representante do atacante.

Fora dos planos da comissão técnica, Rony foi inscrito no Campeonato Paulista, mas não foi relacionado para as partidas do Palmeiras. O Verdão detém 50% dos direitos econômicos do jogador, enquanto o restante é dividido entre ele e o Athletico-PR.

Clube do Remo de olho na negociação de Rony
O Clube do Remo, equipe que revelou o atacante, está atento ao desenrolar da negociação, pois tem direito a uma porcentagem do valor da transferência, conforme a Lei Pelé. Essa legislação brasileira assegura compensações financeiras aos clubes formadores de atletas.

A venda de Rony foi confirmada na última quarta-feira, 29, com o Palmeiras acertando a transferência por US$ 6 milhões (aproximadamente R$ 36 milhões, na cotação atual). O jogador chegou a recusar uma proposta maior do Fluminense, no valor de R$ 42 milhões, embora as negociações entre os dois clubes já estivessem bem encaminhadas. A compensação financeira pela venda será dividida entre o Palmeiras, Athletico-PR e Clube do Remo, com base no mecanismo de solidariedade da FIFA, previsto pela Lei Pelé.