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SAF: Bahia deve fechar com Grupo City e encher os cofres

SAF: Bahia deve fechar com Grupo City e encher os cofres

Após um ano de negociações, nesta terça-feira (20), a diretoria do Bahia convocou os conselheiros do clube para apresentar de maneira oficial a proposta de venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Tricolor de Aço ao fundo árabe City Football Group. O evento está marcado para a próxima sexta-feira (23), no Museu do Bahia, na Fonte Nova, a partir das 19h.

Os representantes do Grupo City estavam em Salvador desde a última segunda-feira (19), onde discutiram detalhes da proposta com a cúpula baiana. Na tarde de hoje, eles acompanharam a partida da equipe contra o Fluminense, pela categoria Sub-17. Em maio, os representantes da empresa internacional estiveram na capital baiana para avaliar o negócio, e puderam conhecer a Fonte Nova e patrimônios do Bahia.

Depois que a oferta foi analisada pelo Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal, caso seja aprovada, a decisão final da venda será decidida por sócios em Assembleia Geral Extraordinária (AGE). As conversas com o Grupo City ocorrem desde setembro do ano passado, com um contrato tendo sido assinado em dezembro.

A Diretoria Executiva do Bahia convidou os conselheiros tricolores para apresentação da proposta de constituição de Sociedade Anônima do Futebol do Esquadrão.

A reunião será nesta sexta à noite, no Museu do Bahia na Fonte Nova, com transmissão ao vivo da TV Bahêa @SmartAudius. pic.twitter.com/OOVbyH47ga

— Esporte Clube Bahia (@ECBahia) September 20, 2022

O que vem de investimento por aí?

Caso a negociação se concretize, informações é de que um acordo prevê aporte de R$ 650 milhões por 90% da SAF do Bahia.

“Desde o ano passado, promulgada a lei, fomos buscar a concepção do que seria o melhor projeto para o Bahia. Avançamos muito e estamos muito próximos da construção desse projeto. Porque o Bahia não está no mercado atrás de um cheque. Estamos atrás de um projeto. As discussões da SAF no futebol brasileiro estão: ‘Tal grupo vai investir R$ 700 milhões, R$ 800 milhões, R$ 1 bi’. Isso não está no centro da nossa pauta. O centro da nossa pauta é: Qual é o projeto que nós queremos colocar para o sócio e sócia, para o conselheiro e conselheira analisarem. Dentro desse projeto está o dinheiro, é óbvio. Não se constrói um projeto vencedor, que mude o Bahia de patamar, sem injeção de recursos. Mas o recurso não pode ser a única decisão”, explicou o presidente tricolor em entrevista concedida em março.