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Rony deixa o Atlético e cobra pendências na Justiça

O atacante paraense Rony não deve mais vestir a camisa do Atlético. O jogador comunicou nesta terça-feira (22) que está de saída do clube

O atacante paraense Rony não deve mais vestir a camisa do Atlético. O jogador comunicou nesta terça-feira (22) que está de saída do clube
O atacante paraense Rony não deve mais vestir a camisa do Atlético. O jogador comunicou nesta terça-feira (22) que está de saída do clube

O atacante paraense Rony não deve mais vestir a camisa do Atlético. O jogador comunicou nesta terça-feira (22) que está de saída do clube e já se despediu dos colegas na Cidade do Galo. A decisão foi informada diretamente ao técnico Cuca e motivada por atrasos no pagamento de obrigações contratuais.

Contratado por cerca de 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 40 milhões), Rony entrou com pedido de rescisão unilateral de contrato, alegando atrasos superiores a dois meses no depósito do FGTS, além de luvas e direito de imagem.

Atualmente, segundo apurado, os salários e o FGTS foram regularizados, mas ainda há pendências com parte das luvas e imagem, cujo vencimento foi no último dia 20 de julho. A solicitação se baseia no artigo 90, §1º, da Lei Geral do Esporte, que permite a rescisão indireta em caso de inadimplência por dois meses ou mais em compromissos contratuais.

Caso a Justiça aceite o pedido, Rony ficará livre para assinar com qualquer clube, no Brasil ou no exterior, e ainda poderá cobrar a cláusula compensatória e os valores pendentes.

No entanto, a jurisprudência costuma ser rígida nesse tipo de ação. A Justiça tem entendido que atrasos antigos, mesmo que superiores a dois meses, não justificam rescisão se já foram quitados.

Enquanto a situação não se resolve, Rony não se reapresentará ao elenco e está fora do jogo contra o Bucaramanga, pela Copa Sul-Americana.

Procurado, o Atlético afirmou que ainda não foi notificado oficialmente sobre a decisão do jogador. Já o empresário de Rony, Hércules Júnior, evitou comentar detalhes e limitou-se a dizer:

“Vamos deixar a Justiça fazer o seu trabalho.”

Com informações da Rede 98.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.