Bola

Ronald teve o retorno bastante comemorado por todos no Remo

Matheus Miranda

Entre o resultado e a performance azulina no jogo de estreia da equipe no último domingo (5), um detalhe não passou em branco: o retorno do atacante Ronald após quase nove meses longe dos gramados. O jogador de 20 anos ficou ausente de grande parte da temporada passada após sofrer lesão de ligamento cruzado (LCA) no início da Série C do Brasileiro de 2022, uma baixa dolorida à época. Como a equipe deste ano vive um processo de remontagem e de adequação a uma filosofia de jogo nova sob o comando de Marcelo Cabo, a presença do prata da casa é bem avaliada para agregar ao grupo.

Ronald, por sinal, voltou com todo o gás ao buscar jogo – mesmo de maneira estabanada, em clara falta de ritmo. A minutagem do ponta, por sua vez, foi bem avaliada pelo próprio comandante azulino, que não escondeu a satisfação pelo retorno do atacante após o período afastado. “Feliz demais pela volta do Ronald, ele foi o tema da nossa preleção. Não coloquei nenhum vídeo motivacional, quem foi à frente foi o Ronald. Eles viram que a maior motivação era a presença do Ronald relacionado. O Ronald voltar a jogar em menos de oito meses, isso é uma quebra de protocolo da medicina”, diz, ao seguir. “Parabéns ao Nasp por ter colocado um jogador tão importante hoje (domingo). Até me emociono, porque conversei com o Ronald na concentração e eu vi o olho dele brilhando. Quem jogou futebol, sabe. Um menino jovem ter um LCA (lesão de ligamento cruzado anterior), fica aquela dúvida: ‘Como vou voltar?’. Mas também é mérito do atleta, a dedicação que ele teve para poder voltar”, completa o treinador.

Feliz pelo pontapé inicial de maneira positiva até para quebrar o gelo, o treinador Marcelo Cabo reiterou também a importância do aprendizado do embate como ponto de partida para reajustes. Como o próximo compromisso azulino será fora de casa, em Ipixuna, diante do São Francisco, no domingo (12), o treinador aponta os dias seguintes para reparo. “Tivemos o controle do jogo, houve o pênalti, a expulsão. No segundo tempo eu alertei que precisávamos ficar em alerta, mas era importante fazer o terceiro gol, porque um gol deles poderia colocar eles no jogo, mesmo com um a menos. E tomamos o gol com um jogador a mais. Isso a gente não pode permitir. Vamos trabalhar e procurar sempre evoluir”, disse.