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Rodriguinho analisa cenário do Remo na Série C e mantém otimismo

Matheus de Oliveira

Desde o pontapé inicial dado nesta edição da Série C do Campeonato Brasileiro, o Clube do Remo não tem findado um dia sequer sem problemas relacionados ao seu futebol profissional. Com uma campanha ruim no gramado, elenco fraco, posição instável na tabela e com projeção nem um pouco animadora para a reta final da etapa classificatória, nem mesmo o recorte invicto construído sob o comando do treinador Ricardo Catalá tem servido como redoma para as críticas do Fenômeno Azul, que, nas última semanas, voltaram a ganhar ritmo acalorado pela ausência de vitórias.

A base pelo coro da torcida tem como grande viés o ‘open bar’ de pontos perdidos da equipe, especialmente em compromissos em que o Leão Azul entrou no combate como favorito, a exemplo dos empates amargos com o Figueirense-SC, em um Mangueirão lotado, e diante do Floresta-CE, lanterna na ocasião, em performances frustrantes. Os quatros pontos perdidos nas duas partidas, que poderiam alçar a equipe ao top 5 do G8, deixam o Mais Querido em situação delicada com a necessidade de vencer ao menos seis dos oito jogos restantes dessa primeira fase para avançar. Vale lembrar que, em 11 rodadas, o time triunfou em apenas três.

O meia-armador Rodriguinho, um dos poucos que tem se salvado da ‘corneta azul-marinho’, avalia: “A gente sabe que, olhando o mapa todo do campeonato, ainda nos encontramos em uma situação delicada. Mas quando olho para os últimos 7 jogos tomamos dois gols, em cinco dos últimos sete jogos não fomos vazados e com o time com padrão de jogo interessante, mais perto da vitória do que de perder as partidas. Eu prefiro olhar o copo meio cheio do que olhar pelo lado negativo. Procuro sempre olhar para algo de esperança de melhora. Quando olho para esse cenário fico confiante em atingir os objetivos”, destaca. Confira a seguir outros posicionamentos do atleta com a sequência azulina!

RETA FINAL – “A gente sabe que está afunilando, cada rodada se aproxima do fim. O nosso objetivo é, claro, estar entre os oito. O mais importante é estar nela (a posição) na última rodada. A gente quer estar numa situação mais confortável, óbvio, tanto é que a gente consegue empate fora, mas a gente tem que olhar pra frente e buscar. Não tem segredo, a gente precisa coletar os três pontos. É isso o que a gente precisa fazer para que na 19° rodada estejamos entre os oito”.

IMPROVISAÇÃO – “Eu tenho uma carreira longa, então durante a carreira já joguei em diversas posições. Por mais que um jogador execute a sua função habitual com mais facilidade, naturalidade, está apto para outras funções. No meu caso não é diferente. Eu me sinto muito bem, à vontade, acho que eu tenho feito um bom trabalho. Cada jogo pede uma situação diferente. Eu como jogador do Clube do Remo tento dar o meu melhor independente da função, do local do campo em que vou atuar. Alguns jogos demandam mais situações defensivas, outros criatividade. Eu me preparo psicologicamente para qualquer função”.

REPERTÓRIO – “Em relação a posições temos que criar variações na partida. A gente tem treinado isso, a semana passada foi intensa para chegarmos com qualidade e poder executar da melhor forma possível a finalização para fazer gol para estar numa posição melhor. A gente precisa se ajudar mais, é fato. Precisamos evoluir. Nunca está bom, precisamos fazer o nosso melhor para manter a invencibilidade, agora com vitórias”.