“Todos falavam para mim que é muito difícil jogar em Marabá. Hoje (Ontem) eu tive a prova”, comentou o técnico do Clube do Remo, Rodrigo Santana, na entrevista coletiva após a partida de ontem, contra o Águia. O comandante azulino elencou as dificuldades encontradas no Zinho Oliveira e proporcionadas pelo Águia para falar sobre a vitória apertada por 1 a 0.
“Começou pela chuva, pela intensidade do Águia, a forma que eles estão organizados. Um time muito organizado e agressivo. E eu acho que a gente, pelo intervalo de um jogo para o outro, conseguiu ser competitivo. A gente conseguiu sustentar bem o jogo. É nesses tipos de jogos que a gente vai crescendo”.
Na comparação entre as duas últimas partidas, Santana as considerou muito diferentes, citando o fato de Marcelo Rangel ter feito algumas defesas importantes contra o Caeté e que em Marabá ele não foi muito acionado. Ele deixou claro que quanto maior o nível de dificuldade dos jogos, maior o crescimento azulino.
“O Remo é o time a ser batido, então todo jogo é difícil. A gente vê a entrega dos adversários para jogar contra a gente, a motivação que apresentam. Eu tenho que dizer que isso é a falta de ritmo, de jogos. E essa partida serve pra gente ir maturando. O que me incomoda é que a gente voltou a errar passes. Ainda assim, acho que foi um jogo seguro, controlado”, afirmou. “Eu acho que as possibilidades que a gente criou foram boas, mas a parte da sequência, da falta de ritmo e da pré-temporada sempre pesam, mas passando os jogos de janeiro a gente vai adaptando”, disse Rodrigo Santana.
Remo espera um time mais inteiro fisicamente na próxima rodada
Santana salientou que ainda é a terceira partida da temporada e que as escolhas da comissão técnica ainda se baseiam no condicionamento físico. Mas, afirmou acreditar que a partir do próximo jogo já terá um elenco mais homogêneo nesse quesito, o que lhe dará mais opções para escalar a equipe.
“Muitos ainda não completaram um mês de clube ainda. São jogadores que entregam um poder de fogo muito grande. Estão entrando, já fazendo grandes diferenças, sendo que ainda não estão totalmente bem fisicamente. São atletas que estão tendo que se adaptar dentro da partida, porque a gente entrou na maratona de jogos. A gente espera que eles estejam aptos a fazer no mínimo 90% dos jogos, para a gente poder começar com essa dor de cabeça boa que vai ser”, disse. “Todos esses jogos estão sendo importantes para a gente ganhar ritmo, conjunto, encaixando as peças, eles entendendo também o que é jogar no Remo. A gente já está fazendo o complemento já, enquanto os outros atletas que atuaram já vão iniciar o trabalho de recuperação”, completou o treinador.