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Rodrigo Santana destaca evolução do Remo: 'Clube não combina com Série C'

Sem colocar o pé no G8 da Terceirona desde 2022, o Remo conseguiu uma campanha de recuperação sob o comando de Rodrigo Santana.
Sem colocar o pé no G8 da Terceirona desde 2022, o Remo conseguiu uma campanha de recuperação sob o comando de Rodrigo Santana. Foto: Samara Miranda/Remo

Sem colocar o pé no G8 da Terceirona desde 2022, o Remo conseguiu uma campanha de recuperação sob o comando de Rodrigo Santana. O treinador foi contratado dia 23 de maio, em substituição a Gustavo Morínigo, que foi dispensado do comando técnico após empate com o Tombense-MG, pela quinta rodada da Série C. O Leão ocupava a 14ª colocação, com apenas quatro pontos. De lá para cá, foram 18 pontos conquistados. De acordo com Santana, o trabalho feito passou por dentro e fora de campo.

“A primeira coisa que eu me preocupei em fazer aqui foi construir um ambiente bom entre os atletas e funcionários. Não que fosse ruim, mas parecia isso, que eles não entendiam onde eles estavam. A grandeza do Remo, o poder da torcida. A nossa intenção era o que? Entender o peso da camisa, a responsabilidade que tem de defender o Remo. Esse clube não combina com a Série C. Aqui é um time gigante, que tem torcida de Série A, sim”, disse. “Eu tenho que dar o meu melhor todos os dias. Eu deixo minha família muito longe, entrego minha família lá a Deus e estou dando a minha vida aqui no Remo. Tento fazer com que nos treinamentos eu consiga arrancar o melhor de cada um e fazer eles acreditarem, fazer eles também se apaixonarem por essa camisa”, completou Santana.

O comandante remista explicou que vem buscando criar uma rotina diferenciada com o elenco para, entre outras coisas, gerar um ambiente favorável para a assimilação do trabalho do dia a dia. “A gente vem batendo muito nessa tecla, trazendo eles para se apresentar às 14h, iniciando o treino quase duas horas depois, passando vídeos, mostrando imagens, fazendo o lanche junto, fazendo eles terem uma integração maior”.

Rodrigo Santana deixou claro que no jogo do próximo final de semana, não só pelo caráter decisivo, ganha ares de mais dificuldades por conta da condição do adversário, que luta contra o rebaixamento. Daí a necessidade de entrega total, seja na bola ou na força. “Às vezes vai faltar técnica, então tem que ser na raça. A minha proposta de jogo é sempre ter a bola, ser o protagonista. Mas muitas das vezes você não tem as peças ideais para você conseguir executar o que você pensa. Eu sei que é um jogo onde o Confiança-SE também precisa muito do resultado e virá pra cima. Vamos ver quem vai estar melhor aí pra gente ir bem seguros a Aracaju, somar pontos e voltarmos mais fortes do que nunca”.