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Rodrigo Santana cobra eficiência nas 4 batalhas que restam ao Remo

Rodrigo Santana lamentou o resultado. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo
Rodrigo Santana lamentou o resultado. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

A delegação do Remo volta a Belém neste domingo e, amanhã, o elenco deve se reapresentar visando o próximo jogo, contra a Aparecidense-GO, na segunda-feira dia 5 de agosto no Mangueirão. Depois desse compromisso, o Leão Azul enfrenta o Confiança-SE fora de casa, o Londrina-PR em Belém, e o São José-RS como visitante. Nesses quatro jogos, o time paraense tem que vencer pelo menos três e empatar um para ainda sonhar com a classificação a partir de uma combinação de resultados. Se ganhar todos, passa para a fase decisiva da Série C do Campeonato Brasileiro.

No sábado passado, ao perder por 1 a 0 para o Figueirense-SC na 15ª rodada, o Clube do Remo ficou bem distante da classificação. Com 19 pontos, o Leão Azul ainda vai disputar quatro partidas, podendo somar mais doze pontos se vencer todas elas. Nos últimos anos, alguns times conseguiram se classificar com 29 pontos. Para o jogo de Belém, o Remo deve ter as estreias dos dois últimos reforços, o lateral-esquerdo Sávio e o volante Bruno Silva, que já estão regularizados e ainda não estrearam.

Na partida na capital catarinense, o jogo foi equilibrado na maior parte do tempo, com o Figueira sendo melhor em momentos esporádicos. Se o Remo não teve nenhuma chance clara de gol, o Figueirense teve pelo menos duas e em uma delas conseguiu fazer o gol que valeu o resultado positivo. Foi assim que, aos 19 minutos do primeiro tempo, o atacante Jefinho aproveitou o cruzamento vindo da direita para escorar para o fundo da rede.

Para o técnico remista, o resultado acabou sendo injusto pelo que fizeram as duas equipes. “A gente estava contabilizando aqui no mínimo um ponto. Eu acho que a gente tinha condições de sair daqui não só com um ponto, como com a vitória, pelo que a gente construiu dentro da partida. O início da partida é natural, a volúpia do Figueirense por estar dentro de casa, querendo voltar e encontrar o caminho das vitórias. Mas, a gente tinha uma equipe muito preparada para sair daqui com no mínimo um ponto”, disse Rodrigo Santana.

Ele insistiu em um volume de jogo grande do Remo, mas reconheceu a falta do toque principal no fim das jogadas. “Infelizmente, no início do jogo, erramos e acabamos tomando gol. Tivemos um volume maior de jogo, só que não conseguimos ser tão decisivos para conseguir no mínimo um empate. Acho que pesa bastante para a gente, deixa a gente chateado esse resultado pela expectativa criada dentro do jogo. Vamos trabalhar essa semana, ainda restam quatro jogos para a gente e ainda continuamos dependendo só da gente mesmo”.

“Me incomoda esses desperdícios de pontos fora de casa. Eu acredito que não dá para ganhar, beleza, empatamos, levamos um ponto para Belém e está ótimo. Agora, se a gente é completamente engolido pelo adversário, se o sistema de jogo do adversário está nos engolindo, beleza. Mas, do adianta ter o volume, ter construção e ficar só no quase?. Isso aí me incomoda bastante, me chateia bastante, e a gente precisa ser muito mais eficiente dentro de casa”.