Ao perder por 1 a 0 para o Confiança-SE, em Aracaju (SE), no sábado (10), o Clube do Remo ficou em uma situação delicada na briga pela classificação para a segunda fase da Série C. O time paraense iniciou a 17ª rodada na 8ª posição e saiu do G8 com o prosseguimento dos jogos do fim de semana. Com 22 pontos, o Leão Azul tem mais dois jogos pela frente na fase e pode chegar, no máximo, a 28 pontos, o que nas últimas edições da competição não foram suficientes para seguir adiante na busca pelo acesso. Porém, nem tudo está perdido.
O Leão foi beneficiado pelos tropeços de Figueirense e Tombense na rodada neste domingo. O Figueira empatou sem gols com o Londrina e entrou no G8, mas com 23 pontos. E o Tombense perdeu em casa para o CSA, estacionando nos 22 pontos. O Remo, com isso, está em nono e ainda tem chances, desde que vença os dois jogos restantes e que o Figueirense e Londrina tropecem.
O Dragão venceu com gol de André Lima, de pênalti, e foi a 19 pontos e ganhou força na luta contra o fantasma do rebaixamento.
De acordo com o site Chance de Gol, especializado em estatísticas e prognósticos esportivos, o time que chegar a 28 pontos tem 80% de se classificar para a segunda fase da competição. O problema é o caminho a ser seguido nessas duas rodadas finais. O time paraense terá dois jogos, contra Londrina-PR, em Belém, e São José-RS, em Porto Alegre (RS). A obrigação é vencer os dois confrontos.
No sábado, dia 17, vai receber o LEC no estádio do Mangueirão pressionado em busca dos três pontos e torcendo contra os concorrentes diretos. Um empate pode comprometer totalmente o sonho do acesso, que já está bem complicado. O bicolor paranaense empatou sem gols com o Figueirense-SC e, matematicamente, ainda não está garantido, embora esteja muito perto da vaga. Mais um empate em Belém pode garantir o Londrina e desclassificar e vez o Leão Azul.
Interino em Aracaju, o auxiliar-técnico Neto Pajolla analisou a derrota como um resultado frustrante diante do que ele analisou o desempenho azulino. “Fizemos um primeiro tempo com bastante intensidade, tivemos a posse da bola. No segundo tempo, o Confiança voltou precisando do resultado, teve mais posse de bola”, afirmou. “A gente procurou fechar os espaços para dificultar a chegada deles, pois sabíamos que era um time muito forte por dentro. Então, estávamos preparados para nos defender e, ao mesmo tempo, para atacar. Só que, infelizmente, a gente não conseguiu concluir essas transições. É frustrante esse resultado, sofrer da forma que a gente sofreu, principalmente no segundo tempo”, finalizou Pajolla.