Ricardo Catalá promete máximo empenho no Remo

Matheus Miranda

No meio do torcedor, um bordão já se criou desde a chegada do novo técnico do futebol profissional do Clube do Remo na semana passada: “Cata lá o acesso, professor!”. A referência é direta ao sobrenome e ao desejo do treinador Ricardo Catalá, de 41 anos, que foi apresentado formalmente no último sábado (27), no estádio Baenão, em Belém. O profissional chega para ajudar o Leão Azul a sair da péssima fase e rumo ao G8 da Série C do Campeonato Brasileiro. A estreia oficial será nesta terça-feira (30) à noite, frente ao Confiança-SE, pela quinta rodada do certame.

Para o desafio, Catalá reforça qualidade para honrar os compromissos em sua nova casa. A sua presença na final do Parazão nas tribunas do Evandro Almeida, na sexta-feira (26) à noite, o permitiu adiantar a sua previsão de trabalho. “Eu penso que o jogador é jogador em qualquer lugar. Ele é a peça angular no projeto esportivo. O que nós temos que fazer é ajustar para que a equipe possa retomar o bom projeto desse ano. Não temos muito tempo para a próxima partida, é procurar entender quem tá em condições de jogar e em cima disso ser eficiente no jogo”, avalia.

Dono do título atual da Série C do Brasileiro após uma campanha avassaladora realizada em parceria com o Mirassol-SP em 2022, Catalá espera agora repetir o feito com o Leão Azul da Amazônia. Por ironia, apesar do passeio da Terceirona passada, o Remo foi uma das seis equipes responsáveis pela derrota do Mirassol-SP no calendário oficial do ano passado.

“Para mim é uma honra poder dirigir um clube do tamanho do Remo, quando eu saí de casa a minha esposa disse, ‘não vai se apaixonar por ninguém’, ela sempre fala isso quando eu saio de casa. E eu disse pra ela, eu tenho uma notícia boa e uma ruim, para ela. É que eu já me apaixonei pela torcida. Incrível o que o torcedor fez na sexta. Não sei se ele tem noção da importância dele. Sei que a minha carreira é emergente, mas não tenho dúvida em relação a minha competência, e faço um pedido ao torcedor, que ele nos incentive, nos apoie. Espero que ele compreenda o papel que ele tem”, destaca. Confira a seguir outros pontos abordados pelo novo comandante.

TORCEDOR

“O torcedor não é o 12º jogador, ele é o camisa 10 e faixa. Ele é quem empurra e dá segurança ao jogador. Espero que ele deixe pra trás o que passou e nos ajude a terminar tão bem como terminou no Mirassol-SP ano passado”.