CHEGA DE CALO NA VISTA

Remo volta aos treinos em busca do futebol perdido

Mais uma vez o Remo não jogou nada e o empate com o Coritiba, sábado, foi lucro. Será que na próxima partida os atletas vão entrar em campo?

Desempenho azulino está cada vez pior e a paciência da torcida está no fim - Foto: Raul Martins/Remo
Desempenho azulino está cada vez pior e a paciência da torcida está no fim - Foto: Raul Martins/Remo

O elenco do Clube do Remo volta hoje aos treinamentos visando o próximo compromisso pela Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, dia 28, o Leão Azul recebe o Criciúma-SC, às 21h35, no Mangueirão. O time vai em busca dos três pontos que podem até significar a aproximação ao G4 da competição.

No último sábado, o time azulino empatou sem gols com o Coritiba-PR, na capital paranaense, em um jogo pontuado por lances polêmicos, dois pênaltis desmarcados e uma expulsão revista e anulada. No fim, as especulações davam conta mais uma vez da possibilidade de demissão do técnico António Oliveira, ainda mais quando se confirmou que não haveria entrevista coletiva ao fim da partida, e sim o executivo de futebol Marcos Braz, que limitou-se a reclamar da arbitragem. Não houve troca de comando. O Remo caiu para a 6ª posição e pode perder mais duas colocações hoje, caso Vila Nova e Avaí vençam seus jogos.

Retorno de Pedro Rocha e desfalques no Remo

Para este meio de semana, o Remo contará com o retorno do atacante Pedro Rocha. Artilheiro da Segundona com dez gols, o jogador esteve ausente do empate no Couto Pereira, cumprindo suspensão automática. Os volantes Cantillo e Pavani, ambos com lesões musculares, demandam pelo menos mais duas semanas de recuperação para cada um.

Mesmo com um empate como visitante com o então líder, que perdeu a posição para o Goiás-GO, a atuação da equipe azulina foi mais uma vez alvo de muitas críticas por parte dos torcedores, em especial porque o Coxa Branca atuou com um homem a menos na maior parte da etapa final.

Críticas à atuação

A principal reclamação, além dessa postura covarde do time, de não querer – ou conseguir – buscar o jogo, tentar a vitória, foi a falta de criatividade do meio para a frente e, principalmente, a falta de qualidade técnica para trocar passes simples, passando a nítida impressão de um time extremamente mal treinado.

Polêmicas da arbitragem

Embora tenha tido chances para ambos os lados, com predominância para os paranaenses, quem mais se destacou foi a arbitragem comandada por Jefferson Ferreira de Moraes, da federação goiana. Aos 13 minutos do segundo tempo, o goleiro Pedro Morisco foi expulso ao dar uma cotovelada em Caio Vinícius, dentro da área. Inicialmente, foi marcado pênalti para o Remo, mas o juiz voltou atrás, marcando falta do jogador azulino antes, mantendo apenas o cartão para o arqueiro. Em seguida, Matheus Davó teve uma expulsão anulada pelo VAR. Aos 41, o árbitro voltou atrás em um pênalti para o Coxa com um toque de mão de William Klaus, novamente após consultar o vídeo.