Tylon Maués
A novidade no treinamento de ontem no Baenão foi a presença do técnico Ricardo Catalá, que chegou domingo a Belém e observou atividade com os jogadores. A movimentação no gramado foi basicamente de atividades físicas. Após os exames no Nasp (Núcleo Azulino de Saúde e Performance), o elenco partiu para o “Soccer Test”, teste realizado pelo departamento de Fisiologia que observa a resistência e potência aeróbia. A avaliação consiste em quatro corridas de 15 metros com intervalo de dez segundos, com os atletas realizando o maior número de repetições possíveis.
A cada 240 metros e quatro repetições, finaliza-se um estágio e com isso há um incremento na velocidade de corrida no estágio seguinte. A velocidade é controlada por um sinal (bip), o teste é finalizado quando o atleta não consegue acompanhar a velocidade estabelecida.
Os resultados são utilizados através da frequência cardíaca referência do protocolo (soccer test) e utilizada quando o atleta chega ao seu limite durante o teste. Após a avaliação no campo, os jogadores fizeram um trabalho de força na academia ao comando dos preparadores físicos Fabrício Pimenta e Rafael Raposo.
“O soccer ‘test verifica’ a valência chamada VEL2, que é a capacidade cardiopulmonar do atleta, especificamente. Geralmente, um atleta que chega numa pré-temporada, a gente tem números variáveis. Então, a gente encontrou o grupo ali dentro de um patamar de regular para bom”, explicou o fisiologista Erick Cavalcante. “O atleta não só faz força, ele também corre com variadas ações de corrida. Ele tem corridas contínuas que duram ali 30 metros, mas hoje a gente sabe que a corrida no futebol é uma corrida intermitente, vai, volta, para, então a ideia é avaliar o atleta dentro desse contexto”, completou.