As três últimas rodadas da primeira fase do Campeonato Brasileiro da Série B serão praticamente três decisões seguidas para o Clube do Remo. O time de António Oliveira vai encarar três concorrentes diretos para o G4 nesse período. Serão jogos, respectivamente, contra o terceiro colocado da competição (Novorizontino-SP), o quinto (Avaí-SC) e o segundo (Goiás-GO).
Para o Leão Azul, será praticamente um rito de passagem e, chegar ao fim desses três compromissos ainda no G4 ou muito perto dele, será um indicativo que o time paraense estará cada vez mais no páreo pelo acesso. Afinal, faltarão metade dos jogos para se conhecer quem sobe para a segunda divisão. Nesse desafio, dois jogos seguidos serão em Belém, provavelmente com o estádio estadual lotado. É com isso que contam os jogadores a comissão técnica.
Reforços e estratégias do Remo
O único meia de armação do atual elenco azulino, Régis pode ser uma das novidades para esta quinta-feira. Foi dele a assistência para o gol de Luan Martins no domingo, que resultou no empate com a Chapecoense-SC. Suas atuações quase sempre são alvo de elogios, e isso vem sendo justo pelo que ele tem feito em campo. No entanto, a sua presença nos jogos tem sido muito irregular devido às lesões e à busca de um melhor condicionamento físico.
O jogador não foi titular em nenhuma das partidas desde que chegou ao Baenão. A torcida perde sua presença em campo, mas a estratégia tanto de Daniel Paulista quanto de António Oliveira é de segurá-lo para que entre no segundo tempo, quando o adversário já está desgastado fisicamente e isso iguala as forças com o jogador, que não consegue ter um desempenho atlético igual ao dos demais, mas que compensa isso com qualidade na criação e nas finalizações.
Notícias Relacionadas
Régis: superação e comunicação são chaves para a vitória
“São partidas muito difíceis, mas temos totais condições de ir lá e fazer um grande jogo e conseguir a vitória. São confrontos diretos que, se a gente vencer, segura quem está acima da gente e quem está abaixo, o que dá uma tranquilidade a mais para que a gente siga vencendo e pontuando”, disse o meia.
O que Régis atesta é o mesmo que seus companheiros confirmam que o tempo entre o jogo com a Chapecoense e o Novorizontino é muito curto e mal dá para descansar, quanto mais para treinar. Por isso, para encarar um adversário fortíssimo, a ordem é muita comunicação em campo e com superação, fazendo valer o que ter acontecido em grandes momentos no Remo nesta Segundona.
“O tempo é curto porque a gente chega na terça de madrugada, não tem muito o que fazer até porque o jogo já é na quinta, mas vamos esperar aí para ver o que o professor tem para nos orientar aí para que a gente possa descansar bem e chegar na quinta-feira e fazer um grande jogo”.
