Tylon Maués
A vitória sobre o Humaitá-AC, pela Copa Verde, foi um jogo em que o Clube do Remo apenas fez valer a maior qualidade do time paraense sobre o acreano. A facilidade do confronto pela Copa Verde tomou pouco espaço na preocupação do time e da torcida, possivelmente pensando mais no clássico deste domingo, contra a Tuna Luso. Por mais que a equipe azulina tenha mais que o dobro de pontos que a Cruzmaltina – 12 contra cinco -, o clássico é encarado como uma prioridade neste momento.
Para um jogador, em especial, o jogo é visto como a oportunidade de entrar em campo sem um peso nas costas. O meia Rodriguinho conseguiu seu primeiro gol em sua segunda passagem pelo Remo justamente no jogo pela Copa Verde, quando também fez uma assistência. “A sensação foi como a de uma criança quando faz um gol. Esperei demais por esse momento. Foi meu primeiro gol no Baenão, perto da torcida, um gol bonito, foi muito especial”.
Em 2018, em sua primeira passagem pelo clube, o jogador não havia marcado atuando no Evandro Almeida. Ele ainda não tem uma cadeira cativa no time titular, mas além dos gols já foram duas assistências, o que pesa a seu favor. Para o confronto deste domingo, o Remo jogará pela primeira vez de manhã neste ano. Algo que chama a atenção por causa da temperatura. “Tem uma mudança na preparação. Esse horário para mim é uma novidade, mas a gente tem que se adequar. Vai ser assim para todo mundo, com muito calor. Mas, estamos preparados”, diz Rodriguinho.
SERIEDADE
O elenco azulino ainda treina hoje de manhã, no CT de Outeiro, para que Marcelo Cabo faça os últimos ajustes. As principais mudanças na equipe, e já confirmadas, são nas duas laterais. Raí, pela esquerda, e Lucas Mendes, pela direita, cumprirão suspensões automáticas, o primeiro pelo terceiro cartão amarelo e o segundo por ter sido expulso diante do Cametá. Leonan assume a lateral pela esquerda e Pingo pela direita.