Tylon Maués
No comunicado divulgado pela diretoria do Clube do Remo na última quinta-feira, o executivo de futebol Sérgio Papellin informou que parte das dificuldades encontradas pelo time neste início de temporada se dá, também, pela inexperiência de muitos jogadores do elenco em defender clubes de massa. Por conta disso, jogar no Baenão nem sempre seria uma vantagem, já que os torcedores ficam bem mais próximos dos jogadores, que sentem com mais força as cobranças. Entre os jogadores ficou a obrigação de dar uma resposta adequada e mostrar que podem se sair bem com a cobrança. Amanhã, o time enfrenta o Águia, pela 7ª rodada do Campeonato Paraense.
“Nós jogadores estamos fortes mentalmente para poder não sentir essa pressão”, disse o lateral-esquerdo Raimar. “Eu não sinto essa diferença. Eu acho que até é melhor para a gente jogar no Baenão, porque nosso torcedor apoia mais. Nós jogadores quando viemos para cá, nós sabíamos da pressão que seria jogar no Clube do Remo. Então, você tem que estar acostumado a jogar com pressão, jogar quando o clube está perdendo e ser vaiado. Porque aqui é assim, então temos que estar preparados, pois já sabíamos disso e também nos preparamos mentalmente para que isso não venha nos abalar e que a gente possa estar pronto quando essas situações aparecerem”, completou o defensor.
Segundo os azulinos, é preciso provar para a torcida que pode haver confiança no time. “Falta mais vontade, vontade de vencer os jogos. Os adversários que vêm aqui no Baenão, eles têm que se sentir incomodados. Mas isso parte de nós, dos jogadores, que temos que nos impor para vencer os jogos”, desabafou o meia Marco Antônio. “O principal para a gente é que já chega de derrotas, então já chega de jogos abaixo. Nós temos que dar uma resposta e principalmente conseguir esses três pontos, que vai ser mais importante e eu vejo dessa forma”, concordou Raimar.