FECHADOS COM O LEÃO

Remo promove “Dia da Família” para unir e motivar ainda mais o elenco

Discurso no Remo é de valorização do grupo e foco total na entrada no G4 da Série B. Time encara o Botafogo-SP amanhã.

Reynaldo afirma que não existe time titular, o importante é todos estarem aptos a ajudar o Leão - Foto: Samara Miranda/Remo
Reynaldo afirma que não existe time titular, o importante é todos estarem aptos a ajudar o Leão - Foto: Samara Miranda/Remo

Aproveitando o feriado de Adesão do Pará à Independência, o Clube do Remo promove hoje no Baenão uma espécie de Dia da Família. Sem escola para as crianças, esposas e filhos prestigiarão os pais antes do treinamento. É a segunda oportunidade em que o departamento de futebol profissional promove uma ação assim e, quando a campanha é boa, todos os momentos como esses são considerados válidos. Uma manhã como essa foi organizada mês passado, antes do confronto contra o Cuiabá-MT. “O objetivo da ação é uma oportunidade única de unir ainda mais o elenco e celebrar aqueles que estão sempre no apoio, dentro e fora de campo, fortalecendo o ambiente familiar, acolhedor e motivador no dia a dia”, explicou o clube, em comunicado.

Amanhã à tarde o Leão Azul recebe o Botafogo-SP, no Mangueirão, em busca de três pontos que podem significar a volta ao G4 da Série B do Campeonato Brasileiro. O time contará com retornos e desfalques – entre eles o técnico António Oliveira. O treinador remista cumprirá suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo e não comandará a equipe na beira do gramado. A partida contra o Pantera de Ribeirão Preto (SP) será a primeira que Oliveira fica de fora desde que chegou ao Baenão. Sob seu comando, o Remo conquistou três vitórias, quatro empates e duas derrotas. Ele ficará ausente após receber cartões contra Avaí-SC, Goiás-GO e América-MG. Durante a transição entre Daniel Paulista e António Oliveira, o auxiliar permanente Flávio Garcia conduziu o time em duas rodadas, a vitória contra o Operário-PR e derrota para o Athletico-PR.

Mudanças no time e expectativas

O time deve ter mudanças também dentro de campo, algo que para os jogadores é considerado natural, sem que o time titular perca em qualidade. “O nosso elenco nunca teve vaidade e acredito que não vai ser agora que vai ter, então eu tive que esperar porque o Kayky estava no momento bom e o time estava precisando naquele momento. Eu me machuquei, tive que esperar para voltar. Agora volto feliz e a partir do momento que o mister falar que outro jogador precisa entrar, porque tem qualidade, acho que cada jogador tem que ter a humildade pra poder esperar o seu momento de novo e para que a gente possa chegar no nosso objetivo”, lembrou o zagueiro Reynaldo.

O defensor lembrou do momento em que saiu da equipe, por lesão, e teve que esperar para retomar a posição a partir do trabalho no dia a dia e que essa relação permeia entre todos no Baenão. “Acho que não tem um time titular, mas tem os jogadores que a cada jogo é necessário. Acredito muito que o nosso elenco está fechado por essa questão de não ter vaidade nenhuma e a gente está focado no objetivo que foi traçado desde o início do ano”.