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Remo promete uma nova batalha contra o Amazonas em busca da vaga na semifinal da Copa Verde

Tylon Maués

O “jogo do ano” é um clichê muito usado no futebol. Via de regra, os anos costumam ter vários jogos assim, sempre decisivos, sejam por títulos ou mudanças de rumos numa equipe. O confronto deste sábado à noite do Clube do Remo contra o Amazonas-AM, em Manaus (AM), segue esse roteiro. De um time desacreditado, com um vexame no currículo após uma desclassificação na primeira fase da Copa do Brasil, de uma troca de comando e saída de alguns dos principais jogadores, o Leão levantou, sacudiu a poeira e vem tentando dar a volta por cima.

Ao vencer por 2 a 1 esse mesmo Amazonas na última quarta-feira, em Belém, o time de Gustavo Morínigo voltou a mostrar algumas das mesmas dificuldades técnicas do começo da temporada, mas mostrou um espírito de luta e solidariedade dentro de campo que ainda não havia dado as caras em 2024. É dessa forma que o Leão Azul vai encarar a Onça Pintada na Arena da Amazônia, às 18h, em busca da classificação para a semifinal da Copa Verde.

Por causa do resultado do meio de semana o Remo joga por um empate para ficar com a vaga. Se o Amazonas vencer pela mesma diferença de um gol, seja qual for o placar, o semifinalista será conhecido nas penalidades. Uma vitória amazonense por dois ou mais gols dá a vaga a eles. O confronto promete ser, mais uma vez, o mais difícil para o Leão na temporada e chamá-lo de “jogo do ano” vai além da manutenção na disputa de um título relevante.

É uma partida que para quem busca uma reafirmação, uma confirmação de que esse elenco, com mais alguns reforços que estão por chegar, pode sim ser competitivo no momento mais importante do ano, a Série C. Encarar de igual para igual um adversário que está na segunda divisão e com um investimento substancialmente maior é uma amostra desse novo caráter da equipe.

Um dos representantes desse novo momento é o centroavante Ribamar. Sua média de gols ainda não é das melhores para um camisa 9, mas a torcida tem sabido reconhecer que disposição não tem faltado. Ainda assim, o que não falta é vontade de balançar as redes mais vezes e a consciência de que é preciso fazer mais.

“Fico muito feliz de ter ajudado a equipe com gol, mas o mais importante foi a vitória. Eu acredito também que a marcação lá será mais forte, mas a gente também vai criar outras coisas, outras jogadas”, disse. “Eu acredito que posso melhorar muito ainda, acredito que tem muito pra acrescentar no jogo, para a equipe e para o Remo, e isso é com o tempo. Eu tenho apenas pouco mais de dois meses aqui no clube. Estou ganhando ritmo, tendo essa sequência e estou me vendo numa situação melhor”, completou o atacante.

FICHA DO JOGO

  • Amazonas: Edson Mardden; Patrick, Alisson, Ivan Alvarino e Renan Castro; PH, Rafael Tavares e Diego Torres; Guilherme Mantuan,  William Barbio e Sassá. Técnico: Luizinho Vieira.
  • Remo: Marcelo Rangel; Thalys, Jonilson, Ligger e Nathan; Henrique, Jáderson e Matheus Anjos; Sillas. Ribamar e Kelvin. Técnico: Gustavo Morínigo.
  • Local: Arena da Amazônia (Manaus). Horário: 18h. Árbitro: Maguielson Lima Barbosa (DF). Assistentes: Lehi Sousa Silva (DF) e Renato Gomes Tolentino (DF).