Matheus Miranda
De olho em colar no G8 da fase classificatória da Série C do Brasileiro, o Clube do Remo encara, nesta noite (10), o Operário-PR, com o objetivo de despachar dois fantasmas que têm assombrado a equipe nesta edição da competição, em duelo válido pela 12ª rodada do certame: encerrar a campanha promissora adversária e pôr fim na campanha tenebrosa realizada até o momento em seus domínios, no retorno azul-marinho ao estádio Baenão, em Belém.
Para completar, na noite de ontem, o Aparecidense venceu o São José por 2 a 1 e deixou a vaga no Z4 para o Leão Azul, que amanhece em 17º, com 13 pontos.
Para o embate, a equipe paraense vai a campo com uma escalação diferente. Apesar da volta do meia Pablo Roberto e do lateral-direito Lucas Marques na onzena titular, a comissão técnica não contará com o apoio de dois pilares importantes para a partida com a ausência do goleiro Vinícius e do atacante Pedro Vitor, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo recebido no embate passado. Zé Carlos e Vitor Leque deverão ser as alternativas para o compromisso.
A estratégia moldada pelo treinador Ricardo Catalá, contudo, vai além da reposição de peças na onzena. O motivo é a necessidade de recurso para a partida , visto a adversidade azulina diante do Operário-PR, que na teoria, se credencia como a maior dificuldade da equipe durante a Era Catalá.
Ansioso em poder ampliar a sequência invicta pelo Leão Azul, só que agora embalado com um triunfo no saldo, o comandante destaca. “Acho que além de ser uma equipe que tá na ponta do G8 (Operário), é uma equipe que está com o treinador desde novembro do ano passado, que iniciou a sua pré-temporada em dezembro. Vai ser o jogo talvez mais difícil que vamos enfrentar até agora. Uma equipe que não vai negociar”, disse. “Mas entendo que temos chances de competir bem e sair com a vitória”.