Bola

Remo ganha opções para o clássico contra a Tuna

Tylon Maués

Na véspera do primeiro jogo semifinal do Campeonato Paraense, que será amanhã à noite contra a Tuna Luso, o técnico Gustavo Morínigo ganhou duas opções. Os meias Pavani e Marco Antônio já estão trabalhando com bola e à disposição da comissão técnica. Os dois não entram em campo desde a partida contra o Trem-AP, no início do mês, pela Copa Verde 2024. De lá para cá a equipe teve a confirmação dos bons momentos dos meias Matheus Anjos e Sillas, hoje titulares absolutos.

De acordo com Jean Klay, chefe do Departamento Médico do Clube do Remo, de todos os lesionados recentemente, esses dois são os que têm chances de jogar amanhã. “O Marco Antonio e o Pavani já estão liberados em condições de treino e aí fica a decisão do treinador se vai levá-los ou não para o jogo”, disse. “O Ícaro teve um quadro viral durante a fase de recuperação dele e esse quadro viral fez com que ele tivesse tido uma desidratação muito grande. Ele perdeu cerca de quatro quilos em dois dias, o que atrapalhou muito a recuperação muscular, porque o músculo é um tecido que sente muito o efeito da desidratação. Então, a gente teve que diminuir um pouco o passo de recuperação do Ícaro. Em mais uma semana ele deve estar em condição de voltar aos treinos”, completou o médico azulino.

Já o meia-atacante Felipinho, outro que vem em tratamento médico, depende de hoje para saber se terá condições de treinar com bola. Segundo Klay, essa recuperação está muito próxima de ser confirmada. “O Felipinho teve uma lesão grau 2 na musculatura adutora do lado direito. Dentro do nosso protocolo, a gente prevê que ele entra em transição quando ele completar três dias sem dor. O primeiro dia sem dor do Felipinho foi no domingo, hoje é o terceiro dia sem dor, então a partir de amanhã muito provavelmente já inicia o processo de transição, que é feito com a Fisiologia no NASP”.

LEMBRA DELE? – Quem também está liberado pelo NASP é o atacante Pedro Vitor, destaque na Série C do ano passado e que se recupera de uma lesão. Jean Klay explica que clinicamente o atleta está recuperado, mas que o longo tempo de inatividade demanda um cuidado diferenciado. “O Pedro Vitor passou por uma cirurgia em agosto do ano passado, ele está com sete meses e meio de operado, foi uma lesão complexa que envolveu lesões ligamentares e meniscais. Ele teve um pós-operatório muito favorável. O Pedro é um grande profissional, se mostrou dedicado desde o início do processo e isso sem dúvida facilitou bastante o processo todo de recuperação dele”.

O médico completou: “Para liberá-lo para campo, vai passar por uma série de etapas; do ponto de vista médico ele já está totalmente liberado, já foram feitos todos os exames para mostrar que houve cicatrizações e ele tem todos os testes hoje negativados. No entanto, quando a gente tem um atleta que passa muito tempo por um período de inatividade, como é o caso do Pedro Vitor, é necessário que seja feita uma transição de campo, justamente para que sejam feitas as ações do jogo. Então, nessa fase em que ele se encontra, à disposição da Comissão de Preparação Física, a partir do momento que ele sentir que as ações já são ações de jogo, ele deve sinalizar positivamente para o treinador para que possa escalá-lo, caso seja a vontade dele. A gente chama de uma segunda transição. Ele já está em condições de trabalhar em campo com bola, só que você precisa simular a situação de jogo. Então, situações de mudança brusca de direção, situação de você fazer toque, chute, lançamento, enfim, tudo aquilo que envolve um atleta da posição do Pedro Vitor”.