Neste domingo (29), o Clube do Remo vai em busca de algo que se tornou urgente: vencer. O momento pede respostas dentro das quatro linhas, e o técnico António Oliveira carrega a responsabilidade de conduzir o time a uma reação já neste fim de semana.
Recém-chegado, o treinador português estreou com derrota no comando azulino. Mais do que isso, vive um jejum pessoal de vitórias que já dura mais de um ano. Apesar do pouco tempo no Baenão, António já compreendeu o peso da camisa remista e a exigência do torcedor, que, após duas derrotas consecutivas — a última delas no clássico Re-Pa — cobra uma resposta imediata, principalmente pela péssima apresentação passada.
Para o duelo fora de casa, o comandante reforçou a importância da entrega e da superação. “A semana tem sido tranquila, portanto, sinto os jogadores com uma ambição enorme, com uma responsabilidade enorme de poder fazer um bom jogo, mas mais do que fazer um bom jogo, é ganhar, e nós vamos com esse intuito”, afirmou.
O adversário, mesmo na zona de rebaixamento, vive bom momento e vem de duas vitórias seguidas, incluindo um triunfo fora de casa sobre o líder Goiás. Ainda assim, o foco de António está no que o Remo pode apresentar.
Ele garante que o grupo está comprometido, confiante e consciente da missão. “O torcedor pode ficar muito tranquilo relativamente ao que os jogadores fazem durante o seu dia a dia. Portanto, são profissionais que se entregam a esta causa e é desta que se fazem os campeões. Agora, o que interessa são as bolas que entram e o que interessa é, no final do jogo, ter mais gols que o adversário”, disse.
Reação do Remo
A estatística recente de apenas uma vitória nos últimos seis jogos, é vista pelo técnico como algo que já pertence ao passado. “São seis jogos, apenas uma vitória, mas é passado. O que interessa é o futuro, o futuro é este jogo.” No presente, a resposta que o Remo precisa está no desempenho, na ambição e, principalmente, no resultado.