Mesmo com todas as dificuldades, o Remo voltou ao páreo pelas últimas vagas para a próxima fase. Para o treinador azulino, se deixar o Leão Azul chegar ele vai para o quadrangular com uma força a mais por ser um clube de massa.
“Já vi muitas histórias de clubes que não iniciam bem, mas terminam bem. Sempre o final é mais importante que o início. Então, a gente vem aí, meio que aos trancos e barrancos. Eu cheguei e o Remo já tinha disputado uns 18 pontos e se a gente tivesse seis pontinhos a mais aí, ou três, a gente já estaria numa situação mais tranquila”, disse.
“Mas, faz parte. Estamos aí pra trabalhar, eu acredito muito em passar essa energia, eu acho que hoje é dia, a gente vai dormir muito feliz. E muita gente que tá lá em cima teme que o Remo passe. Porque sabe da força da torcida, sabe o quanto é difícil jogar com a gente aqui”, completou Rodrigo Santana.
Sobre a partida de ontem, o treinador reconheceu as dificuldades, que a expectativa de mudança de sistema tático era a de preencher melhor a área ofensiva, mas o primeiro tempo muito abaixo do esperado acabou sendo um empecilho. Esses 45 minutos iniciais ruins tiveram uma explicação, o vazamento de informações que impediu que se fizesse uma surpresa à Aparecidense.
“Às vezes, acaba vazando algum tipo de informação e facilita para o adversário, porque eles vinham acompanhando, assistindo a gente jogando de uma forma. A gente esperava surpreendê-los, principalmente no início do jogo. Eles já sabiam da forma que a gente ia jogar. Encontramos muita dificuldade. Acredito que foram muito superiores no primeiro tempo. Não fiquei satisfeito pelo que a gente produziu. A minha intenção era adiantar o Bruno ali na frente da defesa e dar mais liberdade para o Jáderson e para o Pavani, mas continuamos com um pouco de deficiência”.