Pelo Leão Azul, a expectativa total é de virada de página para o começo da Série C. Mas, para isso, uma coisa precisa ser superada: a ruindade total do ataque. Desde a chegada de Gustavo Morínigo ao comando técnico do Clube do Remo, o conjunto azul-marinho até apresentou uma melhora coletiva, exceto no arremate, que segue sendo o principal calcanhar de Aquiles.
A ineficácia no toque final, por sinal, foi o fundamento responsável pelas duas quedas recentes do time: o vice-campeonato estadual e a eliminação da Copa Verde, ambas pelo arquirrival, em partidas que o Remo teve chances de sobra para largar na frente ou virar todos os clássicos disputados. A bronca, nesse sentido, abre margem para uma mudança total, mas com opções rasas nesse momento.
A principal luz no fim do túnel de imediato é a presença de Guilherme Cachoeira. O novato deve ganhar titularidade, provavelmente na vaga de Sillas, que pipocou bastante em sua última apresentação. Matheus Lucas, também novato, deverá ficar à disposição para a próxima rodada, já que não conseguiu ter sua inscrição a tempo para o embate deste sábado.
Ytalo e Ribamar seguem naquele mesmo cenário: o que falta para um, falta para o outro, com ambos desfrutando em comum o pé torto na frente da meta adversária. Ronald, por ter feito uma partida convincente passada, é a única garantia de ao menos correria por parte do Leão Azul.
O meia Jaderson, que tem chamado a responsa longe do setor ofensivo, deu o papo: “Todos os jogos temos que vencer, temos que desenvolver o bom futebol. Temos que vencer para começar com o pé direito”.