Até sábado, data em que a equipe azulina retoma suas atividades pela Série C do Campeonato Brasileiro, o duelo contra o ABC-RN ainda será tema assíduo entre os atletas do Clube do Remo. O motivo é a sensação gigante de frustração por tudo que envolveu a derrota por 3 a 1 no começo da semana: da possibilidade de ter beliscado pontos, pela atuação até então aceitável e pelo vacilo de poder engatar uma sequência positiva inédita na competição. O time recebe o Ferroviário (CE) em duelo de seis pontos.
O meia-atacante Felipinho, responsável por dar um alento com um gol marcado antes da presepada das torcidas no gramado, deixa isso bem claro. “Acho que foi uma derrota que a gente não esperava, até porque nós estávamos convictos que tínhamos que sair com algum ponto. Se não fossem os três, seria um ponto, mas acho que não é tempo para lamentar mais, acho que não está tendo mais tempo para lamentar. Temos que pensar na próxima partida, que é contra o Ferroviário, dentro de casa. Temos que somar pontos”, visualiza.
Peça importante no Frasqueirão, o atleta entende que a reação negativa extracampo, iniciada por membro de organizada do próprio Remo, atrapalhou uma remontada e, consequentemente, um retorno a Belém mais sereno com vistas para a partida diante do Ferroviário-CE, concorrente direto por posições na tabela de classificação.
“Acho que sim, pelo fato de esfriar o jogo, os caras já tinham baixado a linha, o ABC já tinha baixado a linha, a gente estava tendo total liberdade dentro do campo deles e já está aqui. Aí aconteceu esse fato logo em seguida do gol e acabou que esfriou o jogo e eles conseguiram descansar”, aponta.
No anseio de deixar claro o tropeço no passado, os azulinos terão a chance de reagir em casa e poder recomeçar a sua trajetória contra a aproximação do Z4 e o desejo de apegar ao G8. Para isso, novos vacilos precisam passar longe do desempenho coletivo, algo que Felipinho pondera:
“Temos que estar bem psicologicamente porque a gente precisa somar os três pontos dentro de casa. A gente não pode nem pensar em empatar. Dentro de casa a gente não pode negociar resultados, é sempre vencer”, diz.