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Remo encara outra decisão

Para se manter no G8 da Série C, o Remo precisa forçosamente de duas vitórias e um empate nos três jogos restantes desta fase.
Para se manter no G8 da Série C, o Remo precisa forçosamente de duas vitórias e um empate nos três jogos restantes desta fase.. Foto: Samara Miranda/Ascom Remo

Remo encara outra decisão

 

Para se manter no G8 da Série C, o Remo precisa forçosamente de duas vitórias e um empate nos três jogos restantes desta fase. O adversário é o Confiança, em Aracaju (SE), na tarde deste sábado. Um desafio imenso porque o time da casa luta para escapar do rebaixamento.

Ao Remo resta seguir buscando vitórias, a fim de se garantir entre os oito que passam à próxima fase. Nos dois jogos anteriores como visitante, o time fracassou tecnicamente e errou na estratégia diante de Ferroviária e Figueirense.

Teve bons momentos, mas acabou derrotado em função da insegurança defensiva. A linha de zagueiros fica excessivamente exposta e possibilita aos adversários impor pressão desde os primeiros minutos.

Até mesmo em casa, diante de sua torcida, o Leão andou tropeçando nas próprias pernas e esteve perto de se complicar contra a Aparecidense, que explorou os defeitos óbvios do setor de marcação e quase chegou ao gol.

Com o time atuando agora no 4-3-3, parecia que o problema de proteção à zaga seria solucionado. Ledo engano. Contra o time goiano, no Mangueirão, o único jogador fixo na marcação era o estreante Bruno Silva, que não conseguiu acompanhar as investidas pela faixa central.

Para o confronto deste sábado, o Remo terá desfalques – Ribamar, Marco Antônio – e é provável que o técnico Rodrigo Santana faça novamente mudanças nos três setores. Pavani e Jaderson seguem ao lado de Bruno na linha intermediária, mas Pedro Vítor pode ser a novidade na frente.

É o jogador com maior capacidade de impor velocidade entre os atacantes, com o mérito de saber usar o drible como arma para abrir as defesas adversárias. Ytalo e Rodrigo Alves devem ser os outros atacantes. Independentemente do time escalado, o Remo precisa jogar com frieza e objetividade para alcançar o resultado que lhe interessa.

 

 

Papão não resiste ao líder Santos

O Paysandu enfrenta o Santos em Belém. Foto: Wagner Almeida/Diário do Pará

Falhas graves no setor defensivo estão na origem da derrota do PSC frente ao Santos, nesta sexta-feira à noite, no Mangueirão. O placar de 3 a 0 começou a ser construído no fim do primeiro tempo, quando a linha de zaga ficou olhando Guilherme subir para escorar o cruzamento de Rodrigo Ferreira e fazer o gol de abertura. Jogada básica e previsível.

Líder do Brasileiro da Série B, o Santos jogou sem pressa, trocando passes no meio-de-campo e esticando bolas para Otero e Guilherme. Não deu muito certo nos primeiros movimentos porque o PSC marcava bem e não permitia espaços pelos lados.

Logo de cara, João Vieira arriscou de fora da área e quase enganou o goleiro Brazão. Cazares também tentou de longe e quase fez um gol olímpico, mas a bola caprichosamente bateu no travessão.

O primeiro lance ofensivo do Peixe só veio aos 19 minutos. Serginho tocou para Pituca, que chutou colocado para boa defesa de Diogo Silva. Minutos depois, Esli García invadiu a área e bateu com perigo.

Aos 38 minutos, num descuido da marcação e erro de posicionamento da zaga, Rodrigo Ferreira avançou pela direita e cruzou na área. Livre, Guilherme se antecipou aos zagueiros e testou para as redes.

Em desvantagem, o PSC colocou Netinho e Robinho no meio-campo, mas não conseguiu criar jogadas que incomodassem o visitante. Pelo contrário, o Santos continuava postado em seu campo, saindo apenas em contragolpes. Aos 22 minutos, Hayner lançou Serginho, que ajeitou para Furch arrematar ao lado da meta de Diogo Silva.

Mas, no lance seguinte, Netinho foi expulso após interferência do VAR. Tocou com o braço no rosto de Guilherme e pegou inicialmente um cartão amarelo. Após revisão, o árbitro aplicou o vermelho.

De repente, em jogada aérea, o PSC quase empatou. A zaga deu rebote e Robinho cabeceou rente ao travessão, mas Jair salvou de cabeça. Foi o último bom momento bicolor na partida.

Agressivo pelos lados, principalmente pela direita, o Santos encontrou novamente facilidades e ampliou a vantagem. Weslley Patati foi lançado por Guilherme, gingou e tocou na saída de Diogo Silva, aos 45’. Nos acréscimos, cobrando falta, Guilherme fechou o placar em 3 a 0.

 

 

Bola na Torre

 

Guilherme Guerreiro comanda o programa, a partir das 22h, na RBATV. Participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião. Em pauta, os jogos de PSC e Remo nas séries B e C. A edição é de Lourdes Cezar.

 

 

Brilho de ouro na praia, esperança no futebol

 

Ana Patrícia e Duda foram brilhantes, diante da dupla canadense Paredes-Brandie, conquistando merecidamente a medalha de ouro no vôlei de praia. As brasileiras fizeram uma campanha irretocável e fizeram valer o histórico de vitórias nos mais recentes torneios da modalidade. A vitória por 2 sets a 1 foi emocionante e duríssima.

O esforço e a categoria da dupla prevaleceram para alegria dos brasileiros que estavam na Arena da Torre Eiffel e em todo o país. O vôlei de praia salvou a campanha da modalidade em Paris. O time masculino de quadra voltou de mãos abanando e a equipe feminina foi alijada da disputa pelo ouro – disputa o bronze neste sábado.

Para o penúltimo dia de competições nas Olimpíadas, a esperança de ouro está com a surpreendente seleção feminina de futebol, que desafia o poderio norte-americano. Como não era favorito contra França e Espanha, o Brasil segue como azarão. Deu certo antes, vai dar hoje também. Com ou sem Marta na escalação inicial.