Pela quinta rodada consecutiva na fase classificatória da Série C do Campeonato Brasileiro, o Clube do Remo manteve a incompetência como a sua principal característica no gramado. Diante do Náutico-PE, ciente da importância do resultado positivo, o Leão Azul não conseguiu atingir o objetivo ao ficar apenas no empate, sem gols, em compromisso válido pela 14ª rodada da competição, nos Aflitos. A igualdade no marcador, em meio à ruindade e limitação técnica, foi premiada pelo acaso com a saída do time da zona de rebaixamento com a conquista da pontuação mínima. O time paraense subiu uma casa na tábua de classificação ao figurar agora na 16ª posição, com 14 pontos. A colocação, contudo, pode retroceder nesta segunda-feira, caso o Floresta pontue diante do Figueirense.
Com expectativa nas alturas por uma virada de mesa imediata, a equipe azul-marinho foi com uma roupagem diferente para o duelo, com mudanças na zaga, meio-campo e ataque. As alterações na escalação, porém, não adiantaram de nada, com mais uma apresentação sofrível, digna para a composição de hit musical dos artistas de “sofrência”.
No primeiro tempo, um marasmo tático-técnico efetuado por ambos os lados. Com muita muvuca e pouco perigo, os lances de animação se restringiram a um arremate do Náutico-PE e um cabeceio na trave de Richard Franco para o Leão.
Na etapa final, a partida fraca ganhou uma leve dose de emoção em seu desenvolvimento. No primeiro minuto, Rodriguinho testou a defesa rival. Jean Mangabeira, aos 8, mandou ‘canudo’ da intermediária em tentativa que assustou a defesa azulina. O duelo franco ganhou sinais de drama aos 13 minutos. Depois de contra-ataque, Rodriguinho, cara a cara com arqueiros rival, finalizou no peito do goleiro. O Timbu iniciou contra-ataque imediato que acabou encerrando no fundo do barbante azul-marinho, mas impedido pela arbitragem.
Nos minutos finais o Remo ainda tentou com Kanu e Renanzinho, mas sem capacidade suficiente para estufar as redes do oponente, ao finalizar mais uma partida sem marcar gols e sem garantir os três pontos na bagagem, para o desespero do Fenômeno Azul.