Remo e Paysandu duelam hoje na reabertura do Mangueirão. Veja as escalações e onde assistir!

Matheus Miranda

A nata do futebol da Amazônia, enfim, vai se colidir nesta temporada de 2023. Clube do Remo e Paysandu se enfrentam pela 767° edição na história do tradicional Clássico Re-Pa, nesta tarde (26), às 16h, com um toque a mais de glamour: a presença do estádio Mangueirão, principal palco do esporte paraense, que reabre após dois anos justamente para o choque-rei do Norte. O duelo, válido pela primeira partida das semifinais da Copa Verde, reúne os dois titãs em momentos diferentes no ano, algo que deve ficar de lado com as duas agremiações indo além do limite pela vitória e, claro, pela consagração imortal que o combate garantirá ao vencedor no primeiro duelo desta nova fase, agora padrão Fifa, do Colosso do Bengui.

Em números, a campanha de um time para o outro não destoa muito neste ano. Enquanto o Leão Azul ergueu um retrospecto imponente com 11 vitórias em doze jogos na temporada, com apenas uma derrota; o Paysandu venceu seis de seus 10 compromissos, com uma derrota e três empates. O grande diferencial, porém, se apresenta nas performances das equipes.

Cada vez mais entrosado, compacto e eficaz no gramado, o time remista, comandado pelo técnico Marcelo Cabo, demonstra sinais de evolução a cada partida, com postura incisiva em todas as suas pelejas de relevância no ano, como nas duas partidas eliminatórias pela Copa do Brasil e a ‘remontada’ pela Copa Verde contra o São Raimundo-RR, na última quarta-feira, tendo então a sua melhor exibição às vésperas do Re-Pa.

Do outro lado, o time bicolor não agrada. As últimas apresentações do Lobo foram dignas de reclamações ácidas da Fiel na direção da equipe de Márcio Fernandes, dentro ou fora de casa, o que pressiona a equipe para o desenrolar do embate de logo mais. A partida decisiva pela Copa Verde na última quinta-feira (23) contra o Princesa de Solimões-AM, ocasião em que foi dominado em parte do jogo, mesmo em seus domínios, e avançado para o jogo de hoje somente na base das penalidades máximas, foi o estopim para o torcedor.