A forma como foi a derrota do Clube do Remo para o Criciúma-SC, com uma atuação bem abaixo do que se estava, ligou o sinal de alerta no Baenão. Isso porque o time azulino vai reencontrar o adversário na Série B e, por conta disso, o termo “choque de realidade” passou a ser uma constante.
“Essa é a Série B, são times desse patamar que nós vamos encarar, assim como o rival (Paysandu) vai encarar. É um time com muita qualidade técnica”, disse Neto Pajolla. “Agora, vamos virar a chave, entender o que é uma Série B, começar a trabalhar. Nossos atletas, eu tenho certeza que têm uma qualidade, uma capacidade de competir em uma Série B. Não é à toa que nós montamos esse elenco, que tem no papel histórico de Série B, histórico de Série A, e eu acho que as coisas vão construindo aos poucos”, completou o auxiliar-técnico.
Para Jaderson, o adversário mostrou muita qualidade, mas nada muito superior ao que o Leão fez, sendo apenas mais objetivo. “O Criciúma é uma equipe muito forte, bem qualificada e teve seus méritos pela partida que fez. Nós também somos uma equipe muito forte e daqui para frente vai ser só jogo grande e difícil, então a gente tem que estar muito bem preparado”.
Mantra no Remo é trabalhar para “virar a chave”
Pajolla falou sobre o que deve ser aprendido do que passou. O auxiliar comentou sobre o que foi feito ano passado, quando a atual comissão técnica assumiu o comando e tirou o time da ameaça do rebaixamento até chegar ao acesso, quando tudo era mais difícil e que essa reviravolta pode acontecer de novo.
“O aprendizado dessa derrota acho que é trabalhar, é tentar sair desse problema. Quando nós chegamos ano passado no Remo, pegamos uma situação até pior, porque estava brigando contra o rebaixamento, então tivemos que mexer no ambiente, tivemos que mudar a filosofia do ambiente do Remo. Fomos muito felizes junto com todo o corpo técnico, com todo o staff do Remo e os próprios jogadores que também aceitaram a mudança. E eu acho que é isso, é trabalhar, é tentar virar chave agora para a Série B”.
É uma opinião semelhante a de Jaderson, que confia numa volta por cima do Remo. “Ano passado nós não começamos bem e esse ano foi diferente, nós começamos bem, mas vieram alguns resultados ruins. É do futebol, nenhum time vai ficar 100% o ano todo, então a gente tem que estar muito preparado para o que vem pela frente”.