Bola

Remo busca solução para os gols perdidos

Tylon Maués

Se o ataque tem sido a força do próximo adversário azulino, o mesmo não se pode dizer do setor ofensivo do Clube do Remo. O time até tem criado oportunidades, mas o aproveitamento tem sido muito ruim, em especial dos atacantes. Thalys admite que isso tem sido motivo de conversas constantes entre eles jogadores, mas deixa claro que a cobrança vai do goleiro ao centroavante, com a responsabilidade pela falta de gols sendo dividida entre todos.

“Essa é uma pauta constante entre a gente. Não é um fato recente, já que vem ocorrendo em vários jogos. Mas não é só com o pessoal ali na frente, não. Acho que do mesmo jeito que a defesa começa lá na frente, o ataque também começa lá atrás. Então, eu acho que é todo mundo se unir mesmo, olhar o que a gente pode melhorar no dia a dia, nos treinamentos, para que a gente possa aproveitar quando tiver a oportunidade e começar a fazer os gols”, confirmou o lateral-direito.

Para sábado, o técnico Gustavo Morínigo deve mais uma vez fazer mudanças no ataque. Ainda com a incerteza se poderá contar com o atacante Pedro Vítor, que se recupera de uma lesão, o treinador já deve ter à disposição o centroavante Matheus Lucas, contratado recentemente e que espera apenas ter o nome publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para poder entrar em campo.

Thalys ressalta que as perdas recentes na Copa Verde, no Campeonato Paraense e na estreia ruim no Campeonato Brasileiro não abalaram o moral no elenco, que continua muito concentrado em busca do objetivo principal do ano: o acesso para a segunda divisão. “O grupo está fechado, a gente já vem conversando há bastante tempo sobre essas coisas. A gente não pode perder pontos em casa na Série C, aconteceu, já passou, não volta mais. Agora, é focar nessas duas partidas fora, a gente tem totais condições de ir lá, fazer um excelente jogo”.

O lateral usou justamente a estreia no último final de semana para exemplificar o quanto o Remo tem sido competente em alguns fundamentos, mas tem deixado a desejar no principal requisito do futebol: fazer gol. “Acho que a partida em si não foi ruim da nossa parte, apesar da derrota. A gente criou, se não me engano, 22 finalizações contra quatro da equipe deles. Infelizmente, não conseguimos converter em gols, mas é ajustar ali os detalhes finais para que a bola possa entrar e a gente possa sair vitorioso nas partidas”.