O Remo sofreu mais uma baixa de qualidade e inesperada na temporada. A saída de Camutanga, que havia se consolidado como pilar da defesa azulina, abriu uma lacuna justamente em um dos setores mais sensíveis do elenco. Sem o zagueiro, a responsabilidade recai sobre Klaus e Reynaldo, que assumiram a titularidade no último compromisso.
Embora a defesa tenha passado ilesa na partida contra o Coxa, a dupla ainda não conseguiu transmitir a segurança necessária, algo que se torna ainda mais preocupante em um momento de transição e instabilidade da equipe atual, marcada recentemente por gols sofridos nos minutos finais dos jogos.
A instabilidade defensiva não é um problema recente. Klaus, mais experiente, busca se firmar como liderança, enquanto Reynaldo, em fase de afirmação, precisa evoluir em termos de posicionamento e regularidade.
Entre as alternativas, Kayky Almeida aparece como opção imediata, mas enfrenta resistência após falhas determinantes no jogo contra a Ferroviária, em Belém, quando acabou marcado por erros que custaram pontos importantes.Esse retrospecto coloca pressão sobre sua utilização, deixando o torcedor dividido quanto à confiança no jogador. Nesse cenário, a busca por consistência passa também por oportunidades a nomes ainda não consolidados, que podem trazer novas perspectivas ao sistema defensivo azulino.
Dois atletas despontam como possibilidades: Kawan, que ainda não estreou oficialmente com a camisa do Remo, e o uruguaio Cristian Tassano, recém-anunciado como reforço. Ambos carregam o peso da expectativa e a oportunidade de se firmarem em um setor que hoje se apresenta como um dos maiores desafios do elenco.