Tylon Maués
O principal desfalque do Clube do Remo para o clássico deste domingo é o meia Jáderson, que sofreu uma lesão muscular na última quarta-feira e corre o risco de ficar de fora também dos meias Re-Pas. É um desfalque considerável se levado em consideração que entre os jogadores de linha ele vem sendo o único a manter uma regularidade positiva. Marcelo Rangel também tem primado pela regularidade, mas fora da área o goleiro pouco pode fazer. Para ele, mesmo com a ausência sentida, o time azulino vem primando pela força coletiva e não individual.
Esse sentimento de corpo é ressaltado pelo arqueiro, inclusive, quando é necessário dar força ao colega de elenco que não vem se destacando. “É o coletivo. Quando se ganha, se ganha todo mundo, quando empata ou perde, se perde todo mundo. E aqui dentro é sempre assim, a gente não tem que jogar responsabilidade para um ou pra outro, isso aqui é um grupo, nós temos que, sim, apoiar o companheiro. Se um companheiro errou o gol, ele pode ser o companheiro que mais tarde vai fazer o gol do título”.
Segundo Marcelo, essa relação vai para o dia a dia, com cada um tentando ajudar o outro em busca de criar um bom ambiente e um bom time. “Internamente, todo mundo se ajuda e se apoia. Vou dar um exemplo claro aqui é que todo mundo sente quando um companheiro se lesiona, que é o caso do Jáderson. Na última partida estava tendo uma atuação brilhante, sendo peça fundamental para nós. Quando vi ele se machucou levei as mãos à cabeça porque sei do valor dele enquanto ele nos ajuda”.
O confronto contra o maior rival é por si só descrito pelo goleiro como dos mais complicados. Quatro em sequência só faz aumentar o nível de dificuldade do desafio daquele que Marcelo aponta como o maior derby que disputou em sua carreira. “O futebol brasileiro tem diversos grandes clássicos e já disputei vários. O Re-Pa, para mim, é o maior deles, o maior clássico que eu já disputei”.