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Remistas detonam arbitragem após derrota no clássico

Para jogadores e membros da comissão técnica, a arbitragem teve dois pesos e duas medidas na análise dos lances, pendendo a favor do lado bicolor. Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.
Para jogadores e membros da comissão técnica, a arbitragem teve dois pesos e duas medidas na análise dos lances, pendendo a favor do lado bicolor. Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

Tylon Maués

Antes mesmo do fim do jogo, o árbitro Bráulio da Silva Machado, que apitou o Re-Pa de ontem, já era alvo de reclamações por parte dos azulinos, inclusive no banco de reservas. O executivo de futebol , Sérgio Papellin, chegou a interpelá-lo quando este foi ao VAR antes de expulsar o volante Paulinho Curuá. Para jogadores e membros da comissão técnica, a arbitragem teve dois pesos e duas medidas na análise dos lances, pendendo a favor do lado bicolor.

“Claramente não gosto de falar de arbitragem. Realmente não me agrada, porque termina sendo olhado como se fosse uma desculpa para mim ou para qualquer outro. Me falaram algumas coisas que poderiam acontecer, e é a parte que fica é um pouco triste, porque aconteceu”, comentou o técnico Gustavo Morínigo na entrevista coletiva pós jogo. Ele reclamou da não expulsão do zagueiro Wanderson em um lance com o azulino Ícaro. “Fiquei olhando vídeos agora do Departamento de Análise. Teve uma cotovelada no Ícaro, em frente à arbitragem, e não aconteceu nada. A medida que ele teve conosco e que teve com o Paysandu foi diferente”.

O meia Pavanni reclamou dos critérios do árbitro, destacando o que considerou faltas de critério na marcação de algumas faltas. “Tivemos uma desatenção e levamos o gol. Quero falar também, toda vez que o Nicola caí, ele dá falta e, para nós, não dá nada. Em clássicos como esse, essas coisas fazem a diferença”. Tem que expulsar os dois lados. Ele deveria ter expulsado o João Vieira já no primeiro tempo”.

O goleiro Marcelo Rangel engrossou o caldo das reclamações, considerando a atuação de Bráulio Machado como tendenciosa a favor do rival. “Primeiramente a arbitragem, né? É difícil falar de arbitragem, mas desde o primeiro tempo ele foi muito tendencioso. As mesmas jogadas para nós ele não dava para os caras que já tinham cartão. Foi a mesma jogada que ele não deu para os caras que ele expulsou nosso jogador”.

Mesmo com a desvantagem, Marcelo considera que a decisão do Campeonato Paraense não está definida a favor do Papão. Ele vê o Clube do remo ainda com chances e forças para reverter a situação. “Independente de qualquer coisa, agora é levantar a cabeça. Temos mais dois jogos contra eles. Agora pela Copa Verde, depois domingo que vem tem o Parazão e ainda está em aberto, temos que acreditar”, disse. “Aqui acreditamos até o fim e vamos buscar na próxima partida. Temos que jogar. Jogar, se impor, ter atitude no jogo e tentar virar”, finalizou o goleiro do Leão Azul.