
O futebol paraense sempre foi um celeiro de talentos, mas também um palco de histórias que misturam brilho e frustração. Diversos nomes figuram na lista do “quase” que bateram na trave do estrelato após uma ou duas boas temporadas nas quatro linhas.
Entre os nomes que despontaram com status de joia, Albertinho talvez seja o mais simbólico. Revelado pelo Paysandu nos anos 2000, o atacante surgiu como grande promessa, mas viu a carreira desandar após um episódio curioso: ao posar com a camisa do Papão na estátua do Leão, dizem que a “maldição” o castigou. Depois disso, rodou por clubes locais sem jamais repetir o brilho dos primeiros passos.
Outro caso emblemático é o de Hadson “Hadballa”. Enquanto o Irmão Harison fez parte da geração de Kaká no São Paulo, o paraense teve passagem por Portugal, Ucrânia e Uruguai, sem destaque. Não à toa é conhecido fora dos gramados, quando participou do Big Brother Brasil. De temperamento forte e figura polêmica nas redes sociais, Hadson hoje treina o Vênus, da Série A3 do Paraense.
Nomes que marcaram o futebol paraense
Velber é outro nome que desperta saudade e discussão. Com passagem por Remo e Paysandu, onde teve maior alcance, teve chance no São Paulo e talento de sobra para deslanchar, mas ficou marcado pela sensação de que poderia ter ido muito mais longe.
A lista é longa: Betinho e Felipe Mamão, grandes talentos azulinos, tomaram rumos distintos, Mamão, inclusive, hoje é bancário. André Barata virou eterna promessa do futsal, enquanto Ameixa, que chegou ao Corinthians, hoje disputa a Série A3 do Parazão pelo Belenense.
Mais recentes, Leandro Carvalho e Dioguinho ilustram a nova geração que ficou pelo caminho. O primeiro brilhou no Ceará e parecia pronto para se firmar, mas acumulou passagens apagadas por Remo e Águia antes de tentar recomeçar no México.
Já Dioguinho, destaque no Castanhal e no Leão, se perdeu por indisciplina no time azulino, ainda passou por Paysandu e no Iraque, e recentemente foi anunciado em time amador. Alan Calbergue, tratado como joia do Paysandu em 2018, também não decolou e atualmente defende um clube mineiro.
Editado por Luiz Octávio Lucas