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Raimar está ansioso pelo reencontro com a torcida do Remo

Tylon Maués

A Federação Paraense de Futebol (FPF) divulgou a tabela detalhada das três primeiras rodadas do Campeonato Paraense de 2024 e o Clube do Remo terá as duas primeiras rodadas no Mangueirão. A primeira partida está marcada para o dia 21 de janeiro, um domingo, às 16h, contra o Canaã. Na segunda rodada o adversário será o Castanhal. Apesar do Japiim ser o mandante, o jogo do dia 24 de janeiro, às 20h, também será no estádio estadual. Somente na terceira rodada o time azulino deixará Belém, quando enfrentará o Tapajós na Arena Verde, em Paragominas.

O clube teve uma pré-venda dos ingressos promocionais que durou dois dias, segunda e terça-feira, para a estreia. A venda foi feita online com a mesma empresa que trabalhou com o clube na venda de ingressos para a partida contra o Corinthians-SP, pela 3ª fase da Copa do Brasil 2023. O clube não divulgou números oficiais, mas estima-se que mais de 2 mil bilhetes tenham sido negociados.

A expectativa de uma festa por parte da torcida é compartilhada pelos jogadores. De volta ao clube depois de três temporadas, o lateral-esquerdo Raimar sabe o que é ter a torcida a favor e espera sentir mais uma vez essa sensação. “Começar com a casa cheia vai ser maravilhoso. Nossa torcida sempre faz um show, então vai ser muito importante para a gente começar logo com o estádio lotado”.

Em sua primeira entrevista desde a volta ao Baenão, o lateral deixou claro que um dos motivos que pesou para deixar o futebol português foi a relação com a torcida azulina em sua primeira passagem. “Eu me senti muito em casa aqui e isso pesou em poder voltar. Me senti realmente em casa. Tive muito apoio da torcida quando souberam da minha volta. Então, eu sabia que seria um lugar onde eu seria muito bem recebido”, contou Raimar. “Então eu espero que no final a gente possa achar nossos objetivos e terminar a temporada com bastante alegria”, completou o jogador.

Quando vestiu a camisa azulina pela primeira vez, Raimar jogou a maior parte do ano em estádios fechados, sem torcida por causa dos piores dias da pandemia de Covid-19. Somente no encerramento da temporada, na Copa Verde, ele pôde sentir o gosto de jogar para estádios lotados. “A gente estava sem torcida e quando os estádios foram abertos foi muito diferente. Então, eu vejo que foi o nosso apoio principal para ter conquistado a Copa Verde. Eu sei que nós fomos rebaixados, claro que fica essa marca triste na nossa carreira, mas aquele apoio da torcida depois foi muito lindo”.