
Com a chegada de um novo comandante, a ordem entre jogadores do Clube do Remo é virar a chave e deixar para trás momentos decisivos que acabaram sendo frustrantes para a torcida. Para o zagueiro Rafael Castro, que deu uma entrevista antes mesmo da chegada de Daniel Paulista, não é o momento de ficar se lamentando ou de dar promessas. Mas, sim, de se avaliar e buscar melhorar, para que, principalmente, a Série B do Campeonato Brasileiro não venha a ser uma frustração. Para o defensor, a simples troca de comando técnico não terá resultados se os atletas não melhorarem os desempenhos.
“Acho que cabe a nós jogadores colocar a mão na consciência, olhar para dentro de cada um de nós, ver onde cada um pode melhorar. Porque antes de apontar o erro do outro, nós olharmos o nosso erro individual. Acho que só assim o nosso elenco vai crescer, poder atender o pedido do Daniel também. Porque eu acredito que Daniel vem implantar o sistema dele, mas se nós nos omitirmos novamente e não nós trouxermos a responsabilidade que cada um tem dentro de campo, acho que também pode acontecer erros”.
Por um Remo com novo técnico e nova mentalidade
O zagueiro observou as semelhanças e diferenças entre o treinador que chega e o que saiu. O que ele defende como algo a ser mantido é, segundo ele, é a atitude vencedora que vê dentro do elenco. “Sei que o método de trabalho é diferente, ele gosta mais do 4-2-3-1, um sistema um pouco diferente daquilo que nós vínhamos trabalhando aqui com o Rodrigo. É um método diferente, mas acredito que a atitude tem que ser a mesma. A vontade de vencer, de querer evoluir, dar o melhor para o Clube do Remo, independentemente do sistema, do treinador”, disse. “Com o Daniel chegando, vamos abraçar ele da melhor forma possível. Para que ele se sinta tranquilo para poder desempenhar bem o papel que ele vem fazendo nos últimos anos, que foi papel de excelência”, completou o azulino.
O que o jogador defende como imprescindível é uma recuperação dentro do elenco. Pois, no fim, dentro de campo, caberá aos jogadores fazerem as principais escolhas que podem levar a equipe às vitórias. “Independentemente de treinador, de sistema, cabe a nós jogadores bater a mão no peito, chamar a responsabilidade de querer fazer um individual melhor. Porque o individual melhor de cada um vai fazer um coletivo melhor e isso vai fazer um Remo melhor”.