BASTIDORES

Racha no Flamengo: proximidade com Filipe Luís desgasta José Boto

Contratado para ser o “homem forte” do futebol na gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, o português José Boto vive sua primeira crise interna

Racha no Flamengo: proximidade com Filipe Luís desgasta José Boto Racha no Flamengo: proximidade com Filipe Luís desgasta José Boto Racha no Flamengo: proximidade com Filipe Luís desgasta José Boto Racha no Flamengo: proximidade com Filipe Luís desgasta José Boto
Contratado para ser o “homem forte” do futebol na gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, o português José Boto vive sua primeira crise interna
Contratado para ser o “homem forte” do futebol na gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, o português José Boto vive sua primeira crise interna Marcelo Cortes / CRF

Contratado para ser o “homem forte” do futebol na gestão de Luiz Eduardo Baptista, o Bap, o português José Boto vive sua primeira crise interna após sete meses no comando da área no Flamengo. Segundo apuração da ESPN, o dirigente já não mantém o mesmo alinhamento com seus superiores nem com os profissionais do dia a dia no clube.

O clima de desgaste, que ultrapassa o caso do atacante Mikey Johnston — jogador que esteve perto de ser contratado, mas teve as negociações encerradas —, ganhou força nos bastidores e expõe divergências de filosofia e relacionamento.

Apesar do cenário tenso, Boto continua no cargo e tem respaldo do presidente rubro-negro. “Eu jamais pensei em trocar o comando do futebol do Flamengo”, declarou Bap ao jornalista Paulo Vinicius Coelho, do UOL.

A Relação entre José Boto e Filipe Luís

O principal ponto de atrito gira em torno da relação entre José Boto e o técnico Filipe Luís. A proximidade entre os dois incomoda parte da diretoria, que vê o laço pessoal como um obstáculo à imparcialidade nas decisões. Há quem acredite que Filipe Luís tem mais influência do que deveria, inclusive tentando interferir em áreas fora do seu escopo, como o departamento médico e a comunicação — o que desagradou Bap, que esperava de Boto uma postura executiva e independente, focada nos interesses institucionais do clube.

A presença de um perfil considerado “boleiro” no comando do futebol, e não técnico ou administrativo, tem gerado desconforto. O modelo de gestão pensado por Bap prevê um dirigente que questione, imponha limites e atue de forma estratégica — algo que, segundo relatos internos, Boto não tem conseguido entregar.

Com informações da ESPN Brasil

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.