Tylon Maués
Logo após a eleição de Antônio Carlos Teixeira como novo presidente do Clube do Remo, dia 12, o ex-presidente Fábio Bentes foi também o mais votado para o Conselho Deliberativo e, na ocasião, deixou claro que concorreria à presidência do Condel. A eleição foi na noite desta segunda-feira, 20, e Bentes foi eleito com larga vantagem.
Em seu primeiro discurso no cargo, pelas redes sociais, ele agradeceu e afirmou que irá procurar dirigir o Condel para o Remo. “Na noite de ontem (segunda), fui eleito pelos conselheiros, beneméritos e grandes beneméritos para ser presidente do Conselho Deliberativo do Clube do Remo. Agradeço a confiança, irei procurar dirigir o conselho sempre pelo Remo e para o Remo. Vamos por mais”.
Nos cinco anos em que esteve à frente do clube, o Remo conquistou os títulos estaduais de 2019 e 2022, além do acesso à Série B do Campeonato Brasileiro em 2020. Nos últimos três anos o Leão Azul teve um rebaixamento e ficou sem se classificar duas vezes seguidas para a segunda fase da Terceirona.
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João Paulo Mendes, presidente da Assembleia Geral, também eleito dia 12, ressaltou a forma como foi feita a eleição e o bom sinal que isso traz. “Agora nós temos que trabalhar, trabalhar em uma das missões mais árduas, ao mesmo tempo que deixará o Clube do Remo no nível de organização que merece”.
A primeira grande missão do novo Condel azulino será em uma reunião extraordinária no dia 11 de dezembro, quando os conselheiros conhecerão o orçamento para a temporada 2024. Sem os bloqueios judiciais dos últimos anos, o clube tenta agora zerar as dívidas na justiça cível e evitar novos bloqueios.
JURÍDICO – O advogado Gustavo Fonseca é o novo diretor jurídico do Remo. A informação foi confirmada ontem, mas já havia sido adiantada dois dias depois da eleição de Antônio Carlos Teixeira como novo presidente azulino. Os dois haviam trabalhado juntos, ao lado do então presidente Fábio Bentes, no acordo entre o Leão Azul e a mineradora Buritirama na venda dos naming rights do CT de Outeiro. Gustavo participava do grupo jurídico da mineradora. O acordo entre clube e mineradora tem validade de doze meses e deve gerar R$ 1 milhão ao Remo, a ser utilizado no próprio CT.
