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Primeiro encontro de Borasi com a torcida do Paysandu será em breve

Borasi ficou impressionado com a força da torcida do Papão - Foto: Jorge Luis Totti/PSC
Borasi ficou impressionado com a força da torcida do Papão - Foto: Jorge Luis Totti/PSC

Na antevéspera do jogo contra a Ponte Preta-SP, o Paysandu viveu, ontem, mais um dia de apresentação de jogador, na Curuzu. Desta vez, foi o argentino Benjamín Borasi, de 26 anos, nascido na província de Rojas, quem conversou com a imprensa. Ele é um dos quatro atletas recém-contratados pelo Papão para a sequência da Série B do Brasileiro. O atacante, juntamente com o lateral-esquerdo Keffel, são os únicos que ainda não puderam estrear com a camisa da equipe bicolor. Logo em sua 1ª entrevista, o hermano fez uma comparação das torcidas do time paraense e de seu país de origem.

“Gostei muito, me impressionou. Quando eu vim aqui na sexta-feira, vi muita gente, eu gosto é disso. Pareceu-me muito a Argentina. Então, gostei”, contou o jogador, que assistiu ao vivo, na Curuzu, a vitória do Papão, por 2 a 1, sobre o Ceará, na semana passada, com o “caldeirão bicolor” lotado. Borasi teve como último clube, no Brasil, o modesto São Luiz, da cidade de Ijuí, no Rio Grande do Sul. Um clube que, nem de longe, chega a ter a massa torcedora do Paysandu. Depois da comparação entre as torcidas da Argentina e do Paysandu, o jogador falou em colaborar com o Papão na Segundona.

“Quero ajudar com o que posso, minha velocidade, um contra um, jogar a bola para Nicolas fazer gol. Quero ajudar com isso. Gosto de jogar pelas beiradas”, afirmou Borasi. O atacante, finalmente, ontem, teve o seu nome incluído no Boletim Informativo Diário (BID), da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), condição indispensável para a participação de atletas em competições oficiais do futebol nacional. Mas, o argentino ainda não estará sequer no banco de reservas, amanhã, contra a Macaca. Da mesma forma que Keffel, segundo o auxiliar-técnico do clube Guilherme dos Anjos, o argentino ainda não está bem fisicamente.

“É uma situação um pouco parecida com a do Keffel, mas com uma capacidade física um pouco maior”, comparou Guilherme. “O Borasi vem de uma pré-temporada para as competições que ele disputou na antiga equipe dele. É um atleta que precisa de um pequeno tempo de adaptação. Isso é fundamental, assim como o Esli (Garcia, atacante venezuelano) teve”, disse o assistente bicolor. Borasi está vinculado ao Sarmiento de Junin, da Argentina, mas estava cedido ao São Luiz e, agora, ao Paysandu. Na equipe gaúcha, ele disputou o Estadual, a Copa do Brasil e a Recopa Gaúcha, competição em que conquistou o título contra o Grêmio-RS. Em 10 jogos, ele marcou um gol e deu duas assistências.