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Primeira edição da Corrida da Torre ganha elogios e mostra que veio para ficar

Texto: Aline Rodrigues

O piauiense Adelson Rodrigues tornou-se, na manhã deste domingo, o campeão da 1ª Corrida da Torre, que teve apoio do grupo Rede Brasil Amazônia de Comunicação (RBA). O atleta, corredor há 20 anos, cruzou a linha de chegada após 27 minutos da largada, completando o percurso de 10 km, com saída e chegada na travessa Perebebuí, no bairro do Marco.

“Foi bom demais, percurso plano e show de bola. Nós atletas nos sentimos privilegiados com esse evento, porque nos dá visibilidade e é isso que a gente precisa, sem falar que promove a saúde. Que venha para ficar, que cada ano possa melhorar e se tornar uma corrida tradicional de Belém”, falou Adelson.

A largada da corrida aconteceu por volta de 6h10, na travessa Perebebuí, ao lado do Bosque Rodrigues Alves, percorrendo a avenida Rômulo Maiorana, Dr. Feitas, subindo o elevado Carlos Marighella, na Almirante Barroso, Conjunto do Basa, avenida João Paulo, travessa Lomas Valentinas, a avenida Duque de Caxias e, finalizando na Perebebuí.

“Um percurso bom, a gente tem que valorizar Belém. O atleta acaba se superando com um percurso novo e o estimula a querer se inscrever”, disse o atleta paraense José Maria Arruda de Almeida, segundo colocado na corrida, que completou o trajeto em 28 minutos.

Além de fugir do percurso tradicional do circuito de corridas de Belém, o evento teve premiações que variavam de R$2 mil a R$500, no individual, masculino e feminino, e de R$1mil a R$250 por equipe, fator que atraiu atletas e corredores amadores.

“Vim do Tocantins, a premiação e o percurso me atraíram. Percurso e horário bom, que possa continuar e que essa sirva de base para as próximas serem 100%”, falou Noel dos Reis, que completou a prova em 28 minutos e 52 segundos, faturando a terceira colocação na corrida.

“Sensacional, dois anos de pandemia sem corrida, agora a gente pode selecionar as melhores. Com essa localização muito boa, estou confiante que essa será a primeira de muitas”, disse a corredora Vera Vieira, assistente social, corredora há 6 anos e que fez a corrida como um treino preparatório para a Corrida Internacional de São Silvestre, em São Paulo, realizada no último dia do ano.

Foto: Wagner Santana

Os atletas que cruzaram a linha de chegada foram recepcionados com muito samba, puxados pelo Meio Dia da Imperatriz. Segundo Marco Antônio, da Marco Eventos, empresa responsável pela organização da corrida, a corrida é uma oportunidade para a juventude se exercitar e ganhar prêmios.

“Avaliamos como positiva essa primeira corrida, a ideia é fazer uma interiorização da prova, levando-a para os municípios. Ela veio para ficar, esse circuito que criamos é top, com subida do viaduto, concentração numa área arborizada e percurso bonito”, pontuou Marco Antônio.

Realizada no mês da quadra nazarena, a corrida também prestou sua homenagem à padroeira dos paraenses, tendo a imagem de Nossa Senhora de Nazaré estampada nas camisetas dos corredores. A torcida dos atletas e corredores amadores que participaram da primeira edição da corrida da Torre, é que a corrida realmente entre no calendário anual de eventos esportivos da cidade e que o trajeto se mantenha, porque foi aprovado pelos amantes da prática esportiva.

“É um incentivo para a gente praticar o esporte, ter qualidade de vida, por isso eu sempre procuro a corrida. Essa animação toda, integração do povo, onde um incentiva o outro, é muito bacana. Essa é a segunda corrida que eu estou participando este ano, gostei muito da localização”, disse o aposentado Raimundo Nonato Barbosa.