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Prazo para o Remo tomar uma decisão sobre a permanência ou não de Pablo Roberto termina hoje

Tylon Maués

O técnico Ricardo Catalá tem a certeza que diante do Náutico-PE, domingo, em Recife (PE), não poderá contar com o atacante Muriqui, o zagueiro Diego Ivo e o volante Claudinei, todos suspensos pelo terceiro cartão amarelo, além do atacante Pedro Vitor, que teve uma lesão ligamentar no joelho direito e que passará por uma cirurgia que o afastará do restante da temporada. Mas a lista de desfalques pode aumentar e com um peso até maior. O Vila Nova-GO recebeu uma proposta pelo meia Pablo Roberto e isso foi confirmado na quarta-feira pelo presidente azulino, Fábio Bentes. Hoje expira o prazo do Clube do Remo fazer valer a prioridade para fazer uma proposta cobrindo o valor oferecido pelo atleta. Ou seja, hoje é o “Dia D” para a permanência do atleta no Baenão.

O portal goiano de notícias “O Popular” publicou reportagem de que o clube interessado em Pablo Roberto seria da primeira divisão de Portugal, sem citar nomes, e que a proposta seria de 225 mil euros, cerca de R$ 1,245 milhão. O prejuízo técnico seria parcialmente compensado com os 20% de taxa de vitrine no contrato do clube azulino, o que daria mais de R$ 240 mil ao Remo.

A proposta ao Vila foi feita na última terça-feira e hoje expira o prazo de três dias que o Leão Azul tem para pelo menos igualar a mesma oferta e, assim, ficar em definitivo com o atleta. Dentro do clube a situação é tratada como muito difícil em face dos valores fora da realidade local.

Na entrevista coletiva da última quarta-feira, o presidente Fábio Bentes comentou sobre a situação. “Tomei conhecimento pelo Vila Nova de uma proposta que havia chegado para que o Pablo Roberto pudesse ser vendido. Estamos avaliando, já que o Remo tem preferência. Se o Remo quiser, é possível que pague o valor e fique com o atleta em definitivo”, disse. “Sobre valores se o Vila Nova quiser falar eles podem, mas seria antiético eu falar de uma proposta que foi feita por um outro clube. Mas não é nenhum time nacional, é lá pra fora. Caso a gente opte por não cobrir o valor ou não consiga cobrir, temos direito a 20%”, completou o dirigente.