VAI OU RACHA

Paysandu x Volta Redonda: Entre a esperança e a agonia

O jogo é decisivo, um confronto de 6 pontos. O PSC precisa vencer para quebrar a sequência negativa das últimas sete rodadas e sair última colocação

O jogo é decisivo, um confronto de 6 pontos. O PSC precisa vencer para quebrar a sequência negativa das últimas sete rodadas e sair última colocação
O jogo é decisivo, um confronto de 6 pontos. O PSC precisa vencer para quebrar a sequência negativa das últimas sete rodadas e sair última colocação. Foto: Matheus Vieira/Paysandu

O jogo é decisivo, um confronto de 6 pontos. O PSC precisa vencer para quebrar a sequência negativa das últimas sete rodadas e sair última colocação. O adversário, Volta Redonda, está na zona de rebaixamento também (é o vice-lanterna, com 23 pontos), o que torna o duelo ainda mais desafiador.

Em boa hora, a diretoria do PSC optou por voltar a jogar no Mangueirão, tirando o time da pressão exercida pela torcida no caldeirão da Curuzu. É um passo importante para garantir mais tranquilidade aos comandados de Claudinei Oliveira, alguns pouco afeitos a jogar com torcidas que cobram.

Em jogos assim a pressão deve ser sobre o visitante, e não sobre os jogadores de casa. É o que teremos no Mangueirão, com expectativa de grande público para incentivar os bicolores na busca pela vitória.

Um fato pode contribuir para o time solucionar os problemas de criação: Rossi está cotado para entrar jogando. Será sua 12ª participação na competição, depois de longo período se recuperando de uma lesão. A presença do meia-atacante é fundamental para melhorar a dinâmica do meio-campo, com reflexo nas ações ofensivas.

O ataque segue como ponto forte da equipe, explorando a agressividade da dupla Maurício Garcez e Diogo Oliveira, mas nos últimos jogos sofreu com a falta de repertório criativo. Bem marcados pelos adversários, Garcez e Diogo não tiveram tantas oportunidades de gol.

Com a entrada de Rossi, a tendência é que o Papão se torne mais forte no plano ofensivo e adquira mais equilíbrio na meia-cancha. Com apenas 21 pontos conquistados, o time tem chances de uma empreender uma campanha de recuperação, mas precisa reagir rapidamente.

Os demais times de baixo estão pontuando e se distanciando, tanto que o PSC não sai do Z4 mesmo que vença as duas partidas seguidas em casa, contra o Voltaço hoje e diante do América-MG na próxima semana. Vencer ou vencer passa a ser o mandamento bicolor a partir de agora.

Entre o sonho e o desespero, Leão encara a Onça

As possibilidades de acesso continuam abertas para o Remo, mas cresce a necessidade de vencer pelo menos 9 jogos nas próximas 14 rodadas. Nesse sentido, a partida de hoje (17h) contra o Amazonas, em Manaus, pode representar a reafirmação do sonho ou a perda das esperanças.

Para superar a Onça amazonense, o Leão de Antônio Oliveira tem a volta do volante/meia Cantillo e mudanças no ataque, com Diego Hernández sendo o provável jogador do lado direito, Marrony mais centralizado e o artilheiro Pedro Rocha pela esquerda.

O Amazonas é o 18º na classificação, com 24 pontos, e vive uma fase desesperadora na briga para sair da zona de rebaixamento. O Remo é o 6º colocado, com 35 pontos. A briga, portanto, é por espaço nos dois extremos da tabela.

Oliveira voltou a sinalizar a possibilidade de experimentar a dobra pela direita, utilizando Marcelinho e Nico Ferreira, mas as reações da torcida devem fazer com que o Remo entre com o sistema tradicional, tendo Nathan pela direita e Sávio na lateral esquerda.

A partida representa também mais uma chance para o técnico Antônio Oliveira, que está ameaçado de demissão desde a derrota para o Criciúma.

Brasil derrota o Chile em noite de Luiz Henrique

O jogo estava morno até a metade do 2º tempo, pois a Seleção tinha a posse de bola, mas não incomodava a defesa chilena. Só voltou a criar chances de gol a partir da entrada de Luiz Henrique, que incendiou a partida com dribles e arrancadas. Em apenas duas jogadas, ele garantiu um gol para Paquetá e outro para Bruno Guimarães.

Até Luiz Henrique ter o nome gritado pela torcida no Maracanã e substituir Estêvão, a Seleção estava previsível e burocrática, presa ao placar magro de 1 a 0.

Dribles sempre foram a marca do futebol brasileiro. Nada melhor para abrir defesas fechadinhas do que algumas investidas individuais, como fez Luiz Henrique. Antes dele, o melhor era Estêvão, autor de um belo gol de meia-bicicleta no 1º tempo.

Com a classificação já assegurada, Ancelotti aproveitou para observar jogadores, casos de Douglas, Andrey, João Pedro, Wesley, Kaio Jorge e Luiz Henrique. De todos, sem dúvida, quem se saiu melhor foi o ex-atacante do Botafogo.