Belém - A noite desta quarta-feira (5) marca o primeiro passo do Paysandu na defesa do título da Copa Verde. Atual campeão da competição, o Papão entra em campo às 20h, na Curuzu, para enfrentar o Porto Velho-RO, em duelo único pelas oitavas de final. O favoritismo, natural pelo histórico e pelo fator casa, não altera a postura de atenção e seriedade da equipe bicolor, que vê no confronto uma oportunidade de reafirmação após um resultado adverso no Campeonato Paraense.
A derrota de virada no fim de semana para o Santa Rosa serviu como um alerta e reforçou a necessidade de evolução. Mais do que avançar de fase, o Paysandu entra em campo buscando uma atuação que traga segurança e confiança na sua terceira aparição em competições neste ano – o time já jogou pela Supercopa Grão-Pará e Parazão. A comissão técnica não deve promover mudanças significativas, apostando na manutenção do entrosamento e na continuidade do time que tem se apresentado até aqui. A decisão visa dar mais consistência ao grupo, que precisa demonstrar superioridade do início ao fim para não dar margem a surpresas e muito menos para desconfiança para a Fiel.
O goleiro Matheus Nogueira reforçou a importância de corrigir detalhes que vêm custando caro à equipe. “Questão de elenco, estamos com um número bom de jogadores. Acho que temos que nos concentrar mais, entender como agir em cada jogo. Esses pequenos deslizes não podemos ter, isso tem custado caro. Há males que vêm para o bem, está acontecendo agora, vamos procurar ajustar. E esperamos que nesta quarta-feira não tenhamos problemas”, disse.
Do outro lado, a Locomotiva Tricolor chega à Belém com credenciais interessantes. A equipe rondoniense protagonizou um feito expressivo ao eliminar o maior rival do Papão na Copa do Brasil do ano passado, prova de que merece toda a atenção para não causar novos estragos ao futebol paraense.
Independente disso, a equipe segue fechada com um só objetivo. “Nós somos o atual e maior campeão. Vamos entrar para ganhar. Conquistamos isso e vamos continuar conquistando. Temos que entender a camisa que a gente veste. Para a gente, vale muito”, garante Nogueira.