O embate desta noite, às 21h30, entre Paysandu e Bahia, pela 3ª fase da Copa do Brasil, configura-se, inegavelmente, como o teste mais exigente para o Papão nesta temporada. Mesmo com o recente pentacampeonato da Copa Verde e a final do Parazão contra o Remo no horizonte, o time bicolor enfrentará uma formidável “pedreira” no Mangueirão. O Bahia demonstra solidez no Brasileirão e lidera o competitivo Grupo F da Libertadores, que conta com o Internacional-RS e duas equipes estrangeiras.
O contraste com a campanha do Paysandu no Campeonato Brasileiro é notório: a equipe paraense ocupa a 18ª colocação na Série B, somando apenas dois pontos em cinco partidas e ainda buscando sua primeira vitória. Foram duas derrotas diante de sua torcida – contra Athletico-PR e Chapecoense-SC – e um revés como visitante, frente ao Vila Nova-GO. Paralelamente à sua maior dificuldade em campo, este confronto representa a mais significativa recompensa financeira da temporada, com o avanço às oitavas de final da Copa do Brasil rendendo mais de R$ 3.6 milhões.
A mera participação na 3ª fase da Copa BR já garantiu ao Paysandu, único representante paraense remanescente após as eliminações de Remo, Águia de Marabá e Tuna Luso, uma cota de aproximadamente R$ 2.3 milhões. O jogo de volta entre as equipes está agendado para 21 de maio, na Arena Fonte Nova, em Salvador. Superar o Tricolor, tarefa árdua, abriria caminho para o representante do estado não apenas à polpuda premiação, mas também à possibilidade de enfrentar um clube de renome nacional nas fases seguintes, gerando expressiva arrecadação nas bilheterias do Mangueirão.
Paysandu e Bahia possuem um histórico extenso de 21 confrontos oficiais desde 1973. Pela Copa do Brasil, este será o terceiro encontro. Em 2011, houve um empate (0 a 0) em Belém e uma vitória do Bahia (2 a 1) em Salvador. Em 2015, os duelos registraram vitórias dos mandantes: 3 a 0 para o Papão e 2 a 0 para o Bahia, respectivamente. Naquela ocasião, eliminando o Bahia, o Paysandu alcançou as quartas de final, sendo eliminado pelo Fluminense-RJ com duas derrotas por 2 a 1.
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O DIÁRIO buscou a análise do Gemini, a Inteligência Artificial do Google, para avaliar o favoritismo no confronto, considerando o momento distinto das equipes e o fator Mangueirão. A plataforma concluiu que “é difícil cravar um vencedor para o duelo de logo mais entre Paysandu e Bahia em Belém. A análise da situação de ambos os times aponta para um confronto equilibrado, com fatores que podem pesar para ambos os lados.”
Análise do Confronto
A campanha do Bahia no Brasileirão e na Libertadores reflete uma equipe em ascensão, com resultados positivos em competições de alto nível. A liderança de um grupo da Libertadores que inclui o Internacional é um feito notável, assim como a qualidade de um elenco acostumado à Série A e à competição continental.
Por outro lado, o Paysandu conta com o fator casa, onde o apoio fervoroso de sua torcida no Mangueirão pode ser um diferencial crucial em um jogo decisivo. A necessidade financeira da premiação de mais de R$ 3.6 milhões pode injetar uma motivação extra na equipe. Além disso, a Copa do Brasil pode representar uma válvula de escape em meio à turbulência na Série B, oferecendo a chance de alegrar a torcida e revitalizar o time. Contudo, o Bahia também enfrentará uma “pedreira”, com um ambiente hostil e um adversário determinado a lutar pela classificação e pela recompensa financeira.
Em conclusão: Embora o contraste no desempenho em suas ligas coloque o Bahia como um ligeiro favorito, a Copa do Brasil é uma competição singular, onde o fator casa e a motivação podem equilibrar as forças. O Paysandu tem a oportunidade de surpreender, impulsionado por sua torcida e pela urgência do resultado. Portanto, apesar da leve vantagem baiana apontada pela análise, uma vitória do Paysandu em Belém não pode ser descartada. O confronto promete ser acirrado, e a vaga nas oitavas de final será decidida nos detalhes.
