BAIANOS COM A PONTA TODA

Paysandu x Bahia: confronto da Copa do Brasil escancara abismo financeiro

Paysandu e Bahia se enfrentam nesta noite pela Copa do Brasil em contextos completamente distintos — especialmente fora das quatro linhas.

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Bahia vive uma fase de abundância financeira, impulsionada pelos investimentos do Grupo City, que assumiu o controle da SAF tricolor em maio de 2023.
Bahia vive uma fase de abundância financeira, impulsionada pelos investimentos do Grupo City, que assumiu o controle da SAF tricolor em maio de 2023. Foto: @leticiamartinsphoto

Paysandu e Bahia se enfrentam nesta noite pela Copa do Brasil em contextos completamente distintos — especialmente fora das quatro linhas. Enquanto o clube paraense sobrevive com orçamento limitado, o Bahia vive uma fase de abundância financeira, impulsionada pelos investimentos do Grupo City, que assumiu o controle da SAF tricolor em maio de 2023.

O conglomerado global, dono de potências como o Manchester City, vem bancando um projeto ambicioso em Salvador — e os números falam por si.


💸 Bahia gasta como grande

De acordo com o relatório financeiro divulgado pelo clube, os gastos com salários (incluindo encargos) saltaram para impressionantes R$ 293,7 milhões em 2024, um crescimento de 70% em relação aos R$ 172,5 milhões de 2023. A folha supera até mesmo a do Cruzeiro (R$ 200 milhões) e se aproxima da do Palmeiras (R$ 391 milhões), um dos clubes mais vitoriosos do país.

E o investimento em reforços seguiu a mesma tendência: foram R$ 97,2 milhões em contratações no último ano, quase o dobro dos R$ 55 milhões investidos em 2023.

Segundo a administração do Bahia, os custos refletem o “grande investimento na contratação de atletas“, parte de um plano estratégico que prevê retorno no médio prazo.


📉 Prejuízo controlado?

Com altos gastos, veio também um prejuízo expressivo: R$ 246,5 milhões negativos em 2024. Apesar disso, o clube entende que o rombo estava previsto no planejamento.

As receitas brutas cresceram 27%, alcançando R$ 299 milhões, mas ainda insuficientes para cobrir o ritmo acelerado das despesas. A diretoria aponta que evitou vender atletas e que, no médio prazo, o projeto deve entrar em equilíbrio financeiro.

Clayton Matos

Diretor de Redação

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.

Clayton Matos é jornalista formado na Universidade Federal do Pará no curso de comunicação social com habilitação em jornalismo. Trabalha no DIÁRIO DO PARÁ desde 2000, iniciando como estagiário no caderno Bola, passando por outras editorias. Hoje é repórter, colunista de esportes, editor e diretor de redação.