NÃO É BRINQUEDO, NÃO

Paysandu vive uma montanha-russa de emoções na Série B

A torcida bicolor tem passado poucas e boas com os altos e baixos do time na Série B. Perto dessa campanha, qualquer brinquedo do ITA é fichinha...

Márcio Fernandes tem a missão de arrumar a casa e controlar e oscilação do time - Foto: Jorge Luis Totti/PSC
Márcio Fernandes tem a missão de arrumar a casa e controlar e oscilação do time - Foto: Jorge Luis Totti/PSC

As montagens do parque de diversão do Arraial de Nazaré já estão sendo iniciadas com a proximidade do Círio de Nazaré 2024. Mas, mesmo com a ausência dos brinquedos de adrenalina, o torcedor do Paysandu Sport Club tem vivenciado um verdadeiro clima do ITA Center Park, com teste pra cardíaco pra tudo quanto é lado na Série B do Campeonato Brasileiro.

A mais fiel ao seu sistema de jogo é a montanha-russa. Com irregularidade em todos os seus últimos 11 compromissos, que vão do jogo ruim ao jogo bom com derrotas, e uma vitória de virada em um cenário atípico, a gangorra bicolor, de fato, chegou ao estágio mais assustador para a Avalanche, ao visualizar o time à beira da zona de rebaixamento.

Se não bastasse tanta inconstância, as tentativas frustradas de evolução são similares aos resultados do brinquedo Evolution: uma dor de cabeça devido às rotações no gramado, mas sem nenhum tipo de imposição real diante de seus adversários, dentro ou fora de seu alçapão.

Em uma espécie de bilheteria, entregando todos os bilhetes verdes aos seus oponentes, ao final de tudo a performance do Lobo lembra a roda gigante, ou seja, com um grande zero, visto a sua pontuação conquistada em seus jogos recentes, já que empate é considerado derrota com o excesso de ausência de triunfos.

Ciente de que agora qualquer pontuação é imprescindível para uma reação na tabela, especialmente com os jogos a serem disputados na capital paraense, como é o caso de seus dois próximos embates na agenda, o treinador Márcio Fernandes não quer mais saber de bagunça, naquele estilo carro bate-bate, ao entender que o tempo será favorável ao grupo e à sua filosofia, independente do tamanho das adversidades. “Muito pouco tempo para que a gente possa ter essa influência ainda, mas a gente vai colocando devagar as coisas. A gente tem que procurar levantar a cabeça”, afirmou o treinador. A Fiel,que já está com a sua fitinha de Nossa Senhora, assim espera.