A Série B do Campeonato Brasileiro segue marcada por uma competitividade instável, refletida especialmente na zona intermediária e inferior da tabela. Do 12º colocado ao lanterna, a irregularidade predomina, com excesso de empates e derrotas, alternando-se entre os times que ocupam essas posições. Essa oscilação torna cada rodada imprevisível, mas deixa claro que a ‘bronca’ entre a segunda metade da classificação é mínima: do lanterna ao 15º colocado, apenas três pontos separam a ‘draga’ da esperança de escapar do rebaixamento.
O Paysandu, vice-lanterna, vive mais uma semana de frustração após derrota contundente para a Chapecoense, deixando escapar a chance de voltar a respirar fora da caverna. Com os mesmos 21 pontos do Amazonas, atual lanterna, o Papão mantém-se pressionado, sabendo que qualquer tropeço pode empurrá-lo ainda mais para a beira da zona de queda. A situação é delicada e exige atenção máxima, pois cada confronto direto tem peso duplo na luta contra o descenso.
O cenário de instabilidade se intensifica quando se observa a proximidade dos concorrentes. O Paysandu está a apenas um ponto do Botafogo-SP, que empatou com o Remo, e do Volta Redonda, que também soma 22 pontos. Essa margem mínima faz com que uma vitória não seja suficiente isoladamente: para escapar do Z-4, o Papão precisa torcer por tropeços de rivais diretos.
Com a oscilação entre os times da parte inferior da tabela, cada rodada se torna decisiva. Para o Paysandu, a missão é clara: somar pontos e acompanhar atentamente os concorrentes, pois a diferença estreita mantém o drama vivo.