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Paysandu troca o chip e só tem o Ji-Paraná (RO) na cabeça

Enfim, o Paysandu vai mudar o ‘chip’ nesta temporada. Após uma sequência desgastante de partidas pelo Campeonato Paraense, o time se prepara para fazer a sua tão almejada estreia pela Copa do Brasil 2024, com duelo frente ao Ji-Paraná (RO), novamente longe de seus domínios, com uma bolsa milionária em disputa. Acontece que o Papão precisa entrar vacinado nesta edição do torneio, já que inúmeras zebras já foram registradas até aqui.

Uma delas em seu próprio Estado, seja para o bem ou para o mal, como a eliminação vexatória do arquirrival e a classificação heróica do Águia de Marabá, ambas na última semana.

Mas, no que se refere aos cuidados, o treinador Hélio dos Anjos tem adotado uma estratégia válida para a primeira fase da CB, tais como o rodízio recente no elenco, ao girar o máximo possível de atletas para uma evolução conjunta, como o aprendizado em compromissos fora de casa, algo que o Bicolor tem se tornado expert até este momento, o que ajudou o grupo a entrosar e entender com mais produtividade o estilo de jogo da comissão técnica.

A estratégia se faz necessária pela ameaça que o adversário rondoniense apresenta, justamente por sua simplicidade. Sem participar de nenhuma divisão nacional nesta temporada e com nenhum jogo oficial registrado em 2024, com boa parte do elenco sendo montado e refinado nas últimas semanas, o contexto geral faz com que o Paysandu tenha por obrigação passar de fase por ser um das agremiações tradicionais da Copa do Brasil e da Série B do Brasileiro.

Por isso, para não ser mais uma zebra na Copa do Brasil e perder a chance de faturar uma bolada, o departamento de futebol do Papão alterou toda a sua programação, ao antecipar a ida para Rondônia, programada já para esta segunda-feira (26).

Dessa maneira, Hélio dos Anjos destacou: “Todo mundo sabe que a Copa do Brasil é de fundamental importância por conta dos valores envolvidos. Disputar a outra fase para o clube é, financeiramente, muito importante e os jogadores estão conscientes da responsabilidade”, avalia.