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Paysandu tira lições do tropeço em Roraima para os próximos desafios

Atuação do Paysandu na segunda etapa contra o São Raimundo-RR, na Copa Verde, é um aprendizado em busca da evolução.

Luizinho Lopes já trabalha pensando no jogo decisivo da próxima quarta, no Mangueirão - Foto: Matheus Vieira/PSC
Luizinho Lopes já trabalha pensando no jogo decisivo da próxima quarta, no Mangueirão - Foto: Matheus Vieira/PSC

O Paysandu teve a faca, o queijo e tudo mais na mão para voltar de Boa Vista com uma vitória diante do São Raimundo-RR e, com isso, deixar a classificação à final da Copa Verde com caminho bem pavimentado. Mas, a equipe bicolor, que foi para o intervalo com a vitória parcial por 2 a 0, acabou dando “mole” no 2º tempo. Dessa forma, permitiu a reação do time da casa, que chegou ao empate e até ameaçou virar o placar. Na avaliação do técnico Luizinho Lopes, a atuação do Papão, na 2ª etapa, e consequentemente o resultado final da partida, serviu de lição para o decorrer do torneio. A saber, o time bicolor poderá ter até mais três jogos.

“O futebol é coisa séria, o jogo nunca está ganho. Tem um pênalti, uma bola na mão sem querer. Às vezes, erros que são involuntários, que não são intencionais”, comentou o treinador. Anteriormente, ele afirmou que a última parte do jogo “serve de aprendizado” para a sua equipe. Lopes, na entrevista pós-jogo, destacou, ainda, os percalços enfrentados pelo time no 2º tempo. “Aconteceram muitas coisas que tornaram o jogo difícil no final. A expulsão do Quintana, a infelicidade da lesão do Kevin, o goleiro precisou sair. Muitos acontecimentos que (a gente) não controla”, apontou.

Técnico lamenta ausência de “equilíbrio emocional” do Paysandu

Com a exclusão de Quintana, o Paysandu passou a ter um jogador a menos e, para piorar, mais tarde, quando o treinador já havia “queimado” todas as substituições, o lateral-esquerdo Kevyn sofreu uma lesão que o tirou de campo. Resultado: o Papão chegou ao final do confronto com nove atletas em campo. A saída do goleiro Matheus Nogueira, lesionado, não chegou a prejudicar tanto, já que seu substituto, Alisson, evitou ao menos dois gols do adversário e que, se concretizados, teriam piorado ainda mais as coisas. O comandante bicolor, claro, admitiu em sua entrevista pós-jogo, que faltou equilíbrio emocional do seu time no 2º tempo.

“Eu acredito que, com dois (jogadores) a menos, contra qualquer equipe, sente dificuldade em suas ações, mas nós poderíamos, estando mais atentos, ter um pouquinho mais de controle. Acho que a gente se emocionou muito na partida, em alguns momentos, descontrolou um pouquinho”, avaliou Lopes. O treinador prometeu tirar proveito dos dois tempos de jogo de sua equipe, o 1º olhando o lado positivo e o 2º o negativo. “Vamos tirar lições do segundo tempo e dar continuidade na evolução do primeiro tempo, que foi espetacular”, arrematou o treinador, que voltou de Boa Vista já pensando na partida de volta, quarta-feira, no Mangueirão.