Uma das muitas máximas do futebol diz que em clássico não há favorito, independente de como estejam as equipes. Este pode ser um dos fatores ao qual os bicolores podem se apegar para o Re-Pa da próxima terça, pela 32ª rodada da Série B. O Papão entrará em campo, no Mangueirão, carregando campanha pra lá de inferior a de seu maior rival, que bate à porta do G4, enquanto o time bicolor luta para evitar a queda à Série C de 2026, ocupando a lanterna da competição. A situação é bem parecida com a do jogo de ida entre as equipes e que terminou com a vitória do Paysandu, por 1 a 0.
Nos jogos que antecederam ao jogo de ida entre Leão e Papão, valendo pela 13ª rodada a competição, o time bicolor só conseguiu uma vitória – 1 a 0, em casa, sobre o Botafogo-SP -, acumulando quatro empates e sete derrotas, que lhe dava míseros 7 pontos. Na tabela de classificação, a equipe ocupava, há quatro rodadas, antes do Re-Pa, a lanterna da Segundona. Em contrapartida, do outro lado, o Remo, em 12 jogos que antecederam o clássico passado, contava com cinco vitórias, cinco empates e apenas duas derrotas, somando 20 pontos. Na classificação, o Leão, depois de ter frequentado o G4 do campeonato, por cinco vezes, era o 5º colocado.
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Re-Pa não tem lógica!
Todos os números favoráveis ao Leão acabaram sendo desprezados pelos bicolores ao término do Re-Pa do dia 21 de junho. Afinal, o placar do Mangueirão registrou a vitória do Paysandu por 1 a 0, gol do estreante no clássico Diogo Oliveira, aos 26 minutos do 2º tempo. Um resultado que só quem acredita na máxima de que em clássico não há favorito podia esperar. Agora, quando o Papão segue na lanterna do campeonato e o Remo na 7ª colocação, com diferença de apenas dois pontos para o último integrantes do G4 – o Criciúma-SC, com 50 pontos – o técnico Márcio Fernandes, seus jogadores e, principalmente a torcida bicolor esperam por uma nova surpresa no clássico.
A luta do Paysandu contra o rebaixamento
A vitória é mais que necessária ao Papão. O clube, assim como todos os demais participantes da Série B, ainda fará sete jogos até o final do campeonato. O time precisa vencer, no mínimo, seis dessas partidas. Só assim, possivelmente, o time alviceleste se livra da queda à Série C de 2026. Fato dado quase como certo pelos sites de projeções matemáticas do futebol. Caso, por exemplo, do Departamento de Matemática, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que aponta o Papão com quase 100% de probabilidade de queda. Mesmos cálculos feitos pelo Chance de Gol.
