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Paysandu sabe que terá um páreo duro no domingo, mas ordem é superar as dificuldades

Nildo Lima

O lateral-esquerdo Kevyn, de 26 anos, previu, ontem à tarde, na Curuzu, dificuldades para o Paysandu no 4º jogo do time, o 2º fora de casa na Série B do Brasileiro, domingo, diante do Mirassol-SP, na casa do adversário. “Acho que será uma partida muito difícil, diante de um adversário bom e que gosta de jogar”, afirmou o defensor, assegurando que a equipe paulista vem sendo bastante estudada por ele e os demais companheiros de clube. “A gente tem observado e analisado o time deles, que tem um treinador (Mozart Batista) que propõe muito o jogo”, comentou o lateral.

Mozart é conhecido do jogador bicolor. “Conheço um pouco o trabalho do treinador, pois trabalhei quase um ano com ele”, contou Kevyn, se referindo à passagem de ambos pelo CSA-AL, em 2021. Segundo o jogador, o trabalho de prospecção do Mirassol vem acontecendo há algum tempo. “Desde o início da semana tem sido passado pra gente detalhes sobre a equipe adversária. Foram mostrados os pontos fortes e fracos. Temos observado e analisado”, informou.

Kevyn assegurou na entrevista que a pressão vinda das arquibancadas para a conquista da 1ª vitória do Paysandu não tem mexido com o psicológico dos jogadores bicolores. “A cobrança do torcedor é normal. O torcedor paga ingresso para ver o seu time ganhar e dar espetáculo”, disse. “Quando isso não acontece, ele tem razão de cobrar. Não podemos levar isso como uma pressão que mexa com a nossa cabeça. Sabemos do nosso potencial e o quanto trabalhamos”, completou.

O lateral admitiu, no entanto, que a falta de uma vitória já provoca ansiedade no grupo bicolor. “A gente tem trabalhado bastante e todo mundo está incomodado no sentido de ainda não ter conseguido a primeira vitória”, contou. Pela análise feita pelo defensor, o Paysandu já deveria contar com o resultado pelo que mostrou nos jogos contra o Santos-SP, Botafogo-SP e Avaí-SC. “Foram três jogos nos quais tivemos as chances mais claras foram nossas”, disse. “Está faltando detalhes e daqui um pouco mais a gente vai encaixar a primeira vitória e conseguir uma sequência de resultados positivos”, previu.

O fato do Papão ter saído da partida contra o Avaí sem sofrer gol, mesmo tendo ficado parte do jogo com um homem a menos, já foi um passo rumo à vitória. “A gente vinha se cobrando bastante. O nosso professor é um cara que cobra muito isso da gente de tomarmos poucos gols e termos uma equipe sólida, mesmo com um jogador a menos. Foi o primeiro passo pra gente conseguir as vitórias e a sequência positiva se Deus quiser”, finalizou.