Principal contratação do Paysandu para a temporada, o atacante Rossi, 32 anos, disputará o quarto Re-Pa de sua carreira, carregando um retrospecto positivo. Ele só não balançou a rede em apenas um deles, jogo valendo pela 1ª fase do Parazão. Nos demais, na etapa decisiva do Estadual, o jogador marcou um tento em cada um dos confrontos. Apesar da experiência em clássico, o jogador admite que a partida mexe com o seu emocional, mas, ao mesmo tempo, proporciona prazer. “Todas as vezes que se tem um clássico, a gente fica mais ansioso”, conta. “É gostoso jogar Re-Pa. O clássico é diferente”, garante ele, que contabiliza em seu retrospecto em Re-Pa, uma vitória, um empate e uma derrota, e espera aumentar o número de triunfos neste sábado.
“Espero mais uma vitória, se Deus quiser, no próximo sábado”, revela. De acordo com Rossi, o Paysandu, pelo momento que vive, na lanterna da Série B do Brasileiro, entrará no Re-Pa com “um espírito de quem quer sair da situação que vive”. “A gente espera fazer um grande jogo e contamos com o apoio da nossa torcida e que ela lote o nosso lado”, ressalta. A vitória no confronto, segundo Rossi, é vital para a injeção de uma dose maior de motivação no time, que vem de sua primeira vitória no Brasileiro, na rodada passada, contra o Botafogo-SP. “Se a gente vencer o clássico a nossa confiança muda totalmente. A gente espanta a crise de vez”, aponta.
Claudinei Oliveira e a reconstrução do Paysandu
O técnico Claudinei Oliveira, que estreou com vitória sobre o Botafogo-SP, foi na mesma toada e sabe que a vitória é crucial para a reconstrução do Paysandu na Série B com mais confiança. Em sua visão, o resultado positivo recente permite que esse processo aconteça com mais serenidade. “É melhor corrigir vencendo do que corrigir com uma derrota”, destacou o treinador. No Re-Pa, Oliveira sabe que vencer não é só manter a ascensão técnica, mas também emocional: é consolidar um novo espírito no elenco, trazer de volta o torcedor e afirmar que, mesmo em meio às dificuldades, o Papão está vivo.
Possíveis mudanças na formação do Papão
E Claudinei deve mudar a formação do Papão. As alterações, de acordo com as especulações, podem começar pelo gol, com Matheus Nogueira. O ex-titular se recuperou de uma lesão na panturrilha e pode retomar a condição de titular, no lugar de Gabriel Mesquita. Ainda na defesa existe a quase certeza da estreia do zagueiro Thiago Heleno. A volta do lateral Bryan Borges, refeito de uma contusão na coxa, pode ser outra novidade, o que evitaria a improvisação do zagueiro Thallyson, na posição. No meio de campo, pelo que se imagina, Leandro Vilela e Matheus Vargas devem permanecer como titulares, e a última vaga no setor pode ser ocupada pelo novato Denner. No ataque, Rossi tem lugar cativo. Resta um rol de opções para completar a trinca ofensiva do time, com pelo menos dez nomes. A ver.